Cerca de 20 milhões de brasileiros têm diabetes, e exercícios físicos, especialmente de alta intensidade e força, são essenciais para controlar o açúcar no sangue. Especialistas recomendam treinos regulares e horários específicos para maximizar os benefícios.

Atualmente, a preocupação com os níveis de açúcar no sangue é crescente no Brasil, onde cerca de 20 milhões de pessoas convivem com diabetes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Além disso, muitos outros enfrentam resistência à insulina, que pode provocar sintomas como cansaço e irritação. A boa notícia é que a prática de exercícios físicos se mostra uma aliada importante no controle dessas condições, sendo tão crucial quanto a alimentação adequada.
Os exercícios físicos desempenham um papel fundamental na prevenção e tratamento da resistência à insulina e do diabetes. Eles também ajudam na perda de peso, um fator essencial para equilibrar os níveis de glicose. O especialista em medicina preventiva e nutrição, Donald Hensrud, destaca que o exercício melhora a forma como o corpo processa a glicose, reduzindo diretamente o açúcar no sangue e a gordura visceral, um fator de risco significativo para diabetes.
Pesquisas indicam que treinos regulares de alta intensidade ou exercícios contínuos moderados podem reverter o pré-diabetes em até 40% dos participantes, embora mudanças duradouras possam levar meses ou anos. O exercício não apenas reduz a glicemia, mas também melhora a sensibilidade à insulina, sendo mais eficaz do que medicamentos em muitos casos. O professor de medicina e fisiologia da Faculdade de Medicina de Yale, Gerald I. Shulman, ressalta que o treinamento de força é especialmente benéfico, superando os exercícios aeróbicos no controle do açúcar no sangue para pessoas com diabetes tipo 2.
Além disso, o treinamento de força é vital para idosos, pois a resistência à insulina e o diabetes tipo 2 podem acelerar a perda de massa muscular. Michael Joseph Gross, autor de “Stronger: The Untold Story of Muscles in Our Lives”, observa que, embora caminhar seja bom para a saúde cardiovascular, não contribui para o desenvolvimento muscular. Para maximizar os benefícios, os pesos utilizados devem ser desafiadores, e a combinação de treino de força com exercícios intervalados de alta intensidade (HIIT) é recomendada.
O horário dos treinos também pode influenciar os níveis de açúcar no sangue. Para pessoas com pré-diabetes e diabetes tipo 2, a prática de exercícios à tarde tende a ser mais eficaz, pois o corpo se torna menos sensível à insulina ao longo do dia. Especialistas sugerem que o ideal é treinar pelo menos três vezes por semana, evitando mais de dois dias consecutivos sem atividade física. Para quem tem diabetes, é aconselhável exercitar-se cerca de 30 minutos após as refeições para evitar picos de glicose.
As mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, são mais eficazes em casos de pré-diabetes e diabetes recente. Hensrud enfatiza que a perda de peso é crucial e que as pessoas têm controle sobre sua saúde. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de todos, especialmente aqueles que enfrentam desafios relacionados ao açúcar no sangue.

Pesquisa da Universidade de Aston revela que o consumo de frutas frescas reduz sintomas depressivos, enquanto alimentos ultraprocessados aumentam ansiedade e estresse, destacando a importância da alimentação na saúde mental.

Estudo da Universidade de Illinois revela que o consumo diário de abacate pode reduzir a gordura visceral em mulheres, destacando a importância de hábitos saudáveis para a saúde metabólica.

Nemolizumabe, aprovado pela FDA em 2024, mostra eficácia no alívio do prurido em diversas condições além da dermatite atópica e prurigo nodular, com pacientes relatando melhora significativa após anos de tratamento sem sucesso. A Dra. Jenny Murase destaca a importância de avaliar causas subjacentes antes da prescrição, já que muitos pacientes têm doenças que podem ser diagnosticadas.

Pesquisadores da Escola Médica de Harvard descobriram que a perda de lítio no cérebro pode ser uma das primeiras alterações na doença de Alzheimer, e um novo composto restaurou a memória em camundongos. O estudo sugere que a deficiência de lítio pode ser uma causa da doença, abrindo novas possibilidades terapêuticas. A pesquisa, que levou uma década, destaca a importância do lítio na saúde cerebral e seu potencial no tratamento do Alzheimer.

Pesquisadores da USP desenvolveram uma pomada à base de própolis vermelha, que mostrou eficácia na cicatrização de queimaduras de 2º grau em testes com células e animais. O produto promete acelerar a recuperação e melhorar a aparência das cicatrizes.

Surtos de dengue pelo DENV-3 aumentam pressão sobre hospitais no Brasil, exigindo protocolos eficazes e atenção redobrada à segurança do paciente. A gestão integrada é crucial.