O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, denuncia a exploração sexual de crianças nas redes sociais, enquanto a delegada Lisandréa Salvariego alerta sobre a adultização infantil e investigações em curso.

Após a divulgação de um vídeo do youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, que aborda a exploração sexual de crianças e adolescentes, a delegada Lisandréa Salvariego, do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, alertou sobre a crescente banalização da superexposição infantil nas redes sociais. A delegada enfatizou que "crianças não precisam ser expostas para que se sintam ‘aceitas’", destacando os danos da adultização na formação infantil.
No vídeo, Felca menciona casos em que crianças têm suas imagens exploradas, tanto por adultos quanto por seus próprios pais, em contextos sexualizados. Entre os influenciadores citados está Hytalo Santos, que realiza dinâmicas com adolescentes, mas também os expõe em situações inadequadas, como em festas com álcool e em trajes provocantes. Hytalo está sob investigação do Ministério Público da Paraíba por suspeitas de exploração e trabalho infantil.
A delegada Salvariego recomenda que os responsáveis evitem expor crianças em situações que possam ser interpretadas como adultas, mesmo em redes sociais fechadas. Ela ressalta que "o adulto precisa ser o filtro da criança ou do adolescente", uma vez que estes ainda não possuem discernimento suficiente para lidar com a exposição online. O Noad está monitorando casos de violência digital, incluindo estupro virtual e automutilação.
Além de sua atuação como influenciador, Felca processou duzentas contas no Twitter após ser acusado de pedofilia. Seu advogado, João de Sezi, afirmou que este é apenas o terceiro processo em uma série, com outros já julgados. Felca propôs um acordo com os donos das contas, sugerindo uma doação de R$ 250,00 para instituições que combatem a exploração infantil.
Uma reportagem de 2023 revelou que o Twitter enfrenta dificuldades em banir conteúdos de pornografia infantil, com usuários utilizando hashtags para se comunicar sobre o tema. A pesquisa mostrou que muitos conteúdos permanecem acessíveis por longos períodos, alcançando milhares de usuários. Técnicas de disfarce, como a mistura de emojis nas URLs, são comuns entre os criminosos para evitar detecções.
Os riscos associados a esses crimes incluem abuso sexual e aliciamento de crianças e adolescentes. É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a proteção e a educação sobre esses temas. Projetos que promovam a conscientização e a proteção de crianças podem fazer uma diferença significativa na luta contra a exploração infantil.

O Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1.700 vagas para médicos especialistas, visando reduzir a espera por atendimentos no SUS. As inscrições vão até 28 de julho.

O programa AgroAmigo expande sua atuação com agentes de crédito itinerantes, visando beneficiar mais de 100 mil famílias com até R$ 1 bilhão em microcrédito rural. A iniciativa conecta agricultores a serviços de consultoria e assistência.

Inteligência artificial pode diagnosticar doenças fetais, como mielomeningocele, analisando padrões de movimento do bebê, segundo o cientista Rudolph Pienaar do Boston Children’s Hospital. A plataforma ChRIS, desenvolvida em parceria com a Red Hat, permite que profissionais de saúde em locais remotos utilizem dados pré-existentes para intervenções precoces, melhorando a saúde materno-infantil.

O iFood expande o programa iFood Pedal, prevendo mais de 3 mil bicicletas elétricas até julho de 2025, com a Tembici e a Bliv como parceiras, visando aumentar a eficiência e a sustentabilidade das entregas.

Durante a Flip 2025, a mesa "Pertencer, transformar" reuniu Verenilde Pereira e Astrid Roemer para discutir literatura, pertencimento e opressão, destacando a violência contra mulheres indígenas. As autoras refletiram sobre a função da literatura em resgatar vozes silenciadas e questionaram a opressão patriarcal em suas obras.

A Alesp aprovou um programa de combate à pobreza em São Paulo, que prevê R$ 150 mensais para famílias elegíveis e uma jornada de reintegração ao mercado de trabalho, com investimento de R$ 500 milhões. O programa visa atender 105 mil famílias até 2026, incluindo aquelas com renda per capita de até R$ 218, e não compete com o Bolsa Família, segundo a secretária de Desenvolvimento Social.