A Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, ocorrerá de seis a dez de agosto em São Paulo, mesmo após a proibição de ocupar a praça das Artes. O evento, que é gratuito, contará com a participação de autores renomados e debates sobre temas sociais e culturais. A mudança de local para o Galpão Elza Soares e outros espaços privados visa garantir a continuidade da programação, que inclui mesas de discussão e apresentações artísticas.
A Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, manterá sua programação em São Paulo, mesmo após a proibição de ocupar a Praça das Artes pela Fundação Theatro Municipal. O evento, que é gratuito, ocorrerá de quarta-feira, 6 de agosto, até domingo, 10 de agosto, em novos locais privados. A mudança se deu após a fundação comunicar, cinco dias antes do início, que o evento não poderia mais utilizar a estrutura pública, alegando que os organizadores teriam interesses políticos e eleitorais.
A Flipei, que considera a decisão uma "censura política e ideológica", adaptou sua programação para quatro endereços na região central. O Galpão Elza Soares será o principal espaço, enquanto a Casa Luiz Gama focará em atividades para crianças. O bar Sol y Sombra apresentará filmes e festas, e o Café Colombiano também participará do evento. A programação inclui a participação de autores renomados, como o professor israelense Ilan Pappe e a romancista surinamesa Cynthia McLeod.
O festival contará com estandes de cerca de duzentas editoras, a maioria independentes, que não pagarão taxas pela ocupação do espaço. A programação inclui mesas de debate sobre temas relevantes, como "Genocídio Sionista e Resistência na Palestina" e "África Vermelha e a Luta Pan-Africanista". Além disso, haverá shows e lançamentos de livros, proporcionando uma rica experiência cultural aos participantes.
Na quarta-feira, a mesa de abertura discutirá como a literatura independente pode impactar o mundo, com a presença de diversos mediadores e convidados. O evento se destaca por abordar questões sociais e políticas, refletindo a diversidade cultural e a resistência da literatura independente. A programação se estende ao longo dos dias, com atividades variadas para todos os públicos.
O festival não apenas promove a literatura, mas também se posiciona como um espaço de resistência e diálogo sobre temas contemporâneos. As mesas de debate abordarão desde segurança pública até a luta contra a precarização e a crise climática, destacando a importância da literatura como ferramenta de transformação social. A participação de autores de diferentes origens enriquece ainda mais o evento, promovendo um intercâmbio cultural significativo.
Iniciativas como a Flipei são essenciais para fortalecer a literatura independente e a diversidade cultural. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que promovam a cultura e a educação, ajudando a garantir que vozes diversas sejam ouvidas e valorizadas. O apoio a eventos como esse é fundamental para a construção de um espaço cultural mais inclusivo e representativo.
Praça dos Ex-Combatentes em São Gonçalo é revitalizada pelo LAB Cidades Criativas, com palco acessível e murais, reforçando a cultura hip-hop local e promovendo arte urbana.
O Palácio Gustavo Capanema, ícone da arquitetura modernista no Rio de Janeiro, foi reinaugurado após dez anos fechado, com investimentos de R$ 84,3 milhões e presença de autoridades, incluindo o presidente Lula. O espaço abrigará um restaurante e um acervo musical da Biblioteca Nacional, promovendo atividades culturais e administrativas.
Teatro Procópio Ferreira pode ser demolido para quitar dívida de Paulo Maluf. A vereadora Luna Zarattini busca preservar o espaço cultural histórico em São Paulo.
Museu do Índio celebra abril indígena com atividades culturais, incluindo apresentações do povo Fulni-ô e exibições de documentários, culminando no Dia Nacional dos Povos Indígenas.
Aracaju oferece uma rica programação cultural gratuita, destacando museus, arte urbana e eventos ao ar livre, promovendo interação e valorização local. A Catraca Livre destaca opções que agradam a todos.
A sexta edição do Festival Agô de Música e Ancestralidade ocorrerá de 24 a 27 de abril na Caixa Cultural Brasília, destacando a cultura indígena e africana com shows e rodas de conversa. Artistas como Cátia de França e Sérgio Pererê se apresentarão, promovendo diálogos sobre a música e as tradições dos povos originários. Ingressos a partir de R$ 15 estarão disponíveis a partir de 17 de abril.