O Governo Federal lançará em agosto a Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT), visando organizar o uso do território e prevenir conflitos sociais e ambientais. A proposta, apresentada por João Mendes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, busca equilibrar desenvolvimento econômico e qualidade de vida, evitando os custos sociais de grandes obras, como a Usina de Belo Monte. A PNOT incluirá instrumentos de monitoramento e avaliação, servindo como referência para gestores públicos em todo o Brasil.
O Governo Federal do Brasil anunciará em agosto a consulta pública para o decreto que institui a Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT). Esta iniciativa visa organizar a ocupação e o uso do território nacional, buscando prevenir conflitos sociais, ambientais e econômicos. O diretor de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, João Mendes, destacou a importância dessa política para a vida da população.
João Mendes exemplificou a necessidade de ordenamento territorial com o caso da Usina de Belo Monte, onde conflitos com comunidades tradicionais surgiram antes e durante a construção da obra. Ele ressaltou que a falta de planejamento territorial gera impactos profundos, como o deslocamento de famílias para locais que não preservam suas relações sociais e culturais, resultando em um alto custo social.
O diretor afirmou que o território é mais do que um espaço físico; envolve relações, identidade e modos de vida. A PNOT não se opõe a grandes obras de infraestrutura, mas propõe que o desenvolvimento econômico seja compatível com a vida das comunidades locais, evitando conflitos desnecessários. Mendes enfatizou que o Brasil precisa de energia e infraestrutura, mas isso deve ser feito com responsabilidade e planejamento.
A PNOT não pretende substituir outras políticas públicas, mas sim atuar como uma referência que articule diferentes iniciativas. A proposta é garantir que as ações de grandes empreendimentos dialoguem com as comunidades locais, respeitando a diversidade de realidades sociais e econômicas. Mendes destacou que a agricultura em larga escala deve coexistir com o respeito aos pequenos agricultores e comunidades tradicionais.
Um dos pilares da PNOT será o monitoramento contínuo do território, permitindo a identificação de problemas antes que se tornem crises, como desastres ambientais. A política prevê um sistema de acompanhamento de atividades econômicas, como mineração, para avaliar suas repercussões sociais e ambientais. Mendes acredita que o conhecimento técnico disponível no Brasil pode ser utilizado para orientar o desenvolvimento de forma segura.
A PNOT incluirá oito instrumentos principais, como Avaliação de Impacto Territorial Participativo e Sistema Nacional de Informação Territorial. A proposta também prevê a capacitação de gestores públicos para disseminar práticas de ordenamento territorial. Em um contexto onde a organização do território é crucial, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam um desenvolvimento mais equilibrado e respeitoso com as comunidades afetadas.
André Godinho, secretário executivo da COP30, defende Belém como sede da conferência, criticando as queixas sobre preços de hospedagem e ressaltando a necessidade de abordar os desafios da Amazônia. Ele enfatiza que a cúpula deve focar nas questões climáticas, não na infraestrutura hoteleira.
A Prefeitura do Rio lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, focando na desapropriação de imóveis degradados para revitalização e leilão, com apoio financeiro de até R$ 3.212 por metro quadrado. O Hotel Ipanema Plaza também será desapropriado para renovação urbana.
Unidade de saúde flutuante da Força Aérea Brasileira (FAB) atendeu mais de 37 mil pessoas no Pará e deve alcançar 50 mil até sábado, com apoio da Fiocruz e Voluntários do Sertão. A ação é a maior humanitária da FAB na Amazônia.
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) criaram uma experiência em realidade virtual para explorar a arquitetura modernista da cidade, celebrando seus 65 anos e promovendo educação inclusiva. A iniciativa visa democratizar o acesso ao patrimônio cultural, utilizando tecnologia para engajar estudantes e turistas, com potencial de expansão futura.
O filme “É o Complexo”, que estreia no CineCarioca Nova Brasília, destaca talentos da favela do Engenho da Rainha e é parte de uma trilogia inspirada em Chico Buarque. A obra promete gerar discussões sobre a realidade local.
A designer María del Valle defende a elevação de eletrodomésticos na cozinha para melhorar a ergonomia e segurança, promovendo um ambiente mais inclusivo e funcional para todas as idades.