Foi criada a associação Eu Decido, que defende o direito à morte assistida no Brasil, inspirada em modelos internacionais. Andreas Kisser é um dos fundadores, e a entidade enfrenta desafios legais significativos.

Um grupo de pesquisadores, juristas, profissionais da saúde, artistas e comunicadores lançou a associação Eu Decido, a primeira do Brasil dedicada ao direito à morte assistida. Inspirada em iniciativas internacionais, como a Derecho a Morir Dignamente, da Espanha, a associação busca promover a discussão sobre o tema no país. Entre os idealizadores está o guitarrista Andreas Kisser, que, após a morte de sua esposa em decorrência de câncer, se tornou um defensor da causa.
Andreas Kisser compartilhou sua experiência, revelando que não tinha conhecimento sobre a possibilidade de recusar tratamentos médicos e a importância dos cuidados paliativos. Ele destacou que, em sua situação, a eutanásia seria uma opção válida, mas não estava disponível. Para fomentar o debate, Kisser criou o Movimento Mãetricia e organiza o Patfest, um festival que arrecada recursos para instituições que oferecem cuidados paliativos em áreas carentes.
A advogada Luciana Dadalto, especialista em bioética e testamento vital, preside a Eu Decido. A associação enfrenta desafios legais significativos, pois a legislação brasileira, especialmente o artigo 122 do Código Penal, criminaliza a assistência ao suicídio. Essa norma não distingue entre casos de sofrimento intolerável e outras situações, dificultando a legalização da morte assistida.
Dadalto enfatiza que a Eu Decido não tem a intenção de facilitar a morte assistida, mas sim de informar a população sobre a luta pelo reconhecimento desse direito. Para avançar nas discussões, a associação formou comissões para dialogar com diferentes setores, incluindo religiões e conselhos de classe da saúde. A presidente acredita que, por se tratar de um direito individual, a conversa pode ser mais fluida do que em temas como o aborto.
Os fundadores da Eu Decido ressaltam que a defesa da morte assistida se aplica apenas a pacientes com doenças graves e incuráveis, que mantêm a capacidade de decisão. A terminologia utilizada pela associação segue a da Federação Mundial de Direito de Morrer, onde "morte assistida" é um termo abrangente que inclui eutanásia e suicídio assistido.
Com o avanço do debate em outros países, como Bélgica e Colômbia, a Eu Decido busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do direito à morte assistida. A união em torno dessa causa pode ajudar a garantir que mais pessoas tenham acesso a informações e recursos necessários, promovendo um debate mais amplo sobre dignidade e escolha no final da vida.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciará a liberação de R$ 1 bilhão em microcrédito rural para a Região Norte, visando apoiar agricultores familiares. A iniciativa, que inclui R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, busca promover trabalho e renda em áreas vulneráveis. Um edital será lançado para credenciar instituições financeiras que atuarão na concessão de crédito, integrando programas de microcrédito e fortalecimento da agricultura familiar.

Jogadores do Botafogo usarão uniformes com números "quebrados" neste domingo, em partida contra o Cruzeiro, para alertar sobre a violência contra a mulher. A ação, parte do projeto "A Hora Delas", visa arrecadar fundos para projetos de prevenção ao feminicídio. As camisas serão leiloadas, com a renda revertida para essa causa.

ExpoFavela Innovation 2025 terá etapas em 17 estados e uma internacional na França. O evento conecta empreendedores de favelas a investidores, promovendo negócios e visibilidade.

A Aegea conquistou o leilão do bloco C de saneamento no Pará, oferecendo R$ 400,6 milhões e prometendo investir R$ 3,6 bilhões para melhorar o acesso à água e esgoto em 27 cidades.

Em 2024, mais de 98% dos empregos formais foram ocupados por pessoas do Cadastro Único, com 75,5% sendo beneficiários do Bolsa Família. A Regra de Proteção garante parte do auxílio aos que ingressam no mercado.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou um projeto que aumenta as penas para maus-tratos a essa população, alterando o Código Penal. O deputado Ribamar Silva destaca a importância da medida para garantir segurança e respeito.