A infecção pelo HIV pode ser assintomática nos primeiros dias, dificultando o diagnóstico. A janela imunológica é crucial para a transmissão e o tratamento é gratuito pelo SUS.

A infecção pelo HIV pode ser assintomática nos primeiros dias após o contágio, dificultando o diagnóstico precoce. Essa fase inicial, conhecida como janela imunológica ou Síndrome Retroviral Aguda, é crucial para o controle da doença e a prevenção da transmissão. Os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe forte, como febre alta, cansaço excessivo e dor de garganta. Reconhecer esses sinais e buscar ajuda médica rapidamente é essencial para iniciar o tratamento adequado.
A janela imunológica ocorre geralmente entre duas a quatro semanas após a exposição ao vírus, marcando o início da multiplicação intensa do HIV no organismo. Durante esse período, a carga viral é elevada, aumentando o risco de transmissão. Algumas pessoas podem não apresentar sintomas, o que torna a identificação da infecção ainda mais desafiadora. Os principais sinais incluem manchas vermelhas na pele, inchaço dos gânglios linfáticos e sudorese noturna.
É importante ressaltar que, mesmo com sintomas, os testes de anticorpos podem não detectar o HIV nessa fase, pois o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes. Recomenda-se repetir o teste após trinta dias para garantir maior precisão. Consultar um profissional de saúde é fundamental diante de qualquer suspeita de infecção.
Durante a janela imunológica, o risco de transmissão do HIV é elevado. A alta carga viral no organismo aumenta significativamente as chances de infecção para outras pessoas, mesmo na ausência de sintomas visíveis. Portanto, a conscientização sobre essa fase é vital para reduzir a propagação do vírus.
A Terapia Antirretroviral (TAR) é o principal recurso para controlar o HIV e está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O tratamento visa reduzir a carga viral no sangue, fortalecer o sistema imunológico e impedir a progressão para a AIDS. A TAR envolve uma combinação de medicamentos que previnem a resistência do vírus, permitindo que as pessoas com HIV tenham uma vida saudável e com qualidade.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam o HIV. Projetos que visam apoiar a prevenção e o tratamento do HIV devem ser incentivados, pois podem proporcionar recursos e suporte para aqueles que mais precisam. A mobilização em torno dessa causa é essencial para garantir que todos tenham acesso ao tratamento e à informação necessária.

O consumo de álcool no inverno é um mito que pode levar a riscos sérios, como hipotermia e desidratação, alerta o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). Especialistas recomendam bebidas quentes como alternativas seguras.

A Câmara dos Deputados regulamenta as funções de Agente Indígena de Saúde e Saneamento. A proposta aprovada exige que os profissionais sejam indígenas, residentes na comunidade, e tenham formação específica. O prazo para adequação às novas regras foi ampliado para quatro anos, visando facilitar o acesso à saúde nas comunidades. A contratação seguirá as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A proposta ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Senado.

Preta Gil faleceu em 20 de outubro de 2023, após mais de dois anos lutando contra câncer colorretal, deixando um legado de conscientização e autocuidado. Sua jornada inspirou muitos a enfrentar a doença sem estigmas.

Estudo da Unicamp revela que musculação protege o cérebro de idosos com comprometimento cognitivo leve. A pesquisa, publicada na revista GeroScience, mostra que a prática regular melhora a memória e a anatomia cerebral, reduzindo o risco de demência. Os participantes que se exercitaram apresentaram proteção contra atrofia em áreas cerebrais críticas, enquanto o grupo-controle teve piora. Os pesquisadores destacam a importância de incluir educadores físicos na saúde pública como uma alternativa acessível e eficaz para prevenir doenças graves.

Cientistas revelam seis hábitos essenciais para prevenir a demência, incluindo estimulação cerebral e controle da pressão arterial, em um cenário onde a OMS prevê um aumento alarmante de casos até 2050.

O Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá o DIU hormonal como tratamento para endometriose, beneficiando mulheres que não podem usar anticoncepcionais combinados. A medida, aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), deve ser implementada em até 180 dias.