A Anvisa revogou a norma que impunha abstinência de doação de sangue para homens gays e bissexuais, após decisão do STF, permitindo triagem baseada em condutas de risco individuais. Essa mudança representa um avanço significativo na luta contra a discriminação e a promoção da cidadania.
Por décadas, homens gays e bissexuais enfrentaram restrições para doar sangue no Brasil, sendo excluídos com base em sua orientação sexual, e não em comportamentos de risco. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manteve uma norma que exigia abstinência sexual de doze meses para esses homens. Essa regra, embora justificada por questões de segurança, refletia estigmas sociais e não evidências científicas. A luta pela revogação dessa norma começou em 1992, conforme relatou Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+.
A proibição remonta aos anos 1980, quando o HIV/AIDS foi inicialmente compreendido. Homens gays foram rotulados como grupos de risco, o que moldou políticas públicas excludentes. Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter retirado a homossexualidade da lista de doenças em 1990, a visão negativa persistiu em documentos oficiais até 2018. A luta contra essa discriminação ganhou força com a pandemia de Covid-19, que evidenciou a necessidade de sangue e reabriu o debate sobre a doação.
Em maio de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em um julgamento histórico, que a doação de sangue deve ser baseada em condutas de risco individuais, não na orientação sexual. Essa decisão foi um marco para a comunidade LGBTQIA+, que se sentiu contemplada após anos de luta. Toni Reis destacou a importância da mobilização social e do ativismo, que foram fundamentais para sensibilizar os ministros do STF e a opinião pública.
A revogação da norma pela Anvisa, oficializada em junho de 2020, representou uma mudança significativa na triagem de doadores. A partir de então, a avaliação passou a se concentrar em práticas de risco, como o uso de preservativos e o número de parceiros. No entanto, o estigma social ainda persiste, refletindo preconceitos históricos que dificultam a aceitação plena de homens gays e bissexuais nos hemocentros.
Calebe Souza, um doador de sangue de Mogi das Cruzes, compartilhou sua experiência positiva, ressaltando que nunca enfrentou discriminação durante o processo. Ele enfatizou que a doação é um ato de resistência e inclusão, e que a mudança nas regras é um passo importante para a igualdade. Apesar dos avanços, ainda há desafios na formação de equipes e na superação de preconceitos institucionais nos hemocentros.
A luta pela igualdade na doação de sangue não termina com a revogação da norma. É essencial continuar promovendo campanhas educativas e mecanismos de denúncia para combater a discriminação. A Aliança Nacional LGBTI+ já observou uma diminuição nas denúncias relacionadas à doação, mas a vigilância deve ser mantida. A solidariedade e a inclusão são fundamentais, e a sociedade civil pode desempenhar um papel crucial em apoiar iniciativas que promovam a igualdade e a cidadania para todos.
Nenhum dos 92 municípios do Rio de Janeiro alcançou grau alto no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A cidade do Rio ocupa a 295ª posição entre as cidades brasileiras, sendo a pior capital da Região Sudeste.
A Justiça reconheceu o direito do cão Tokinho a ser indenizado por danos morais após ser agredido por seu ex-tutor, um avanço no reconhecimento dos animais como seres sencientes. Essa decisão reforça a importância de respeitar os interesses e direitos dos animais, promovendo uma mudança significativa nas relações entre humanos e pets.
Em julho, um milhão de famílias foram desligadas do Bolsa Família, reduzindo o total para 19,6 milhões. A pobreza caiu para 27,4% e a extrema pobreza para 4,4%, os menores índices em anos.
Quase cem servidores da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados para padronizar a coleta de amostras de água, visando a prevenção de doenças. O treinamento, parte do programa Vigiágua do Ministério da Saúde, reforça a importância do monitoramento da qualidade da água e a proteção da saúde pública.
O Sesi-DF e o Senai-DF promovem a Semana do Trabalho até 9 de maio, com serviços gratuitos e atividades culturais na Esplanada dos Ministérios. A iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego visa capacitar e informar o público.
A conexão social é vital para a saúde mental e física, com estudos da Universidade de Oregon e da Universidade do Sul da Austrália mostrando que o pertencimento comunitário reduz sintomas de ansiedade e depressão.