Ibama intensifica fiscalização na BR-319, resultando em apreensões de equipamentos de desmatamento, multas superiores a R$ 8 milhões e embargo de 1.600 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. A operação visa combater crimes ambientais e proteger a Amazônia.
Manaus/AM (08 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) intensificou suas ações de fiscalização na rodovia BR-319, localizada no município de Tapauá (AM). O objetivo é combater práticas ilegais que promovem o desmatamento e a degradação ambiental na região. A operação resultou na identificação de ramais ilegais e na repressão a crimes como a extração ilegal de madeira e a abertura não autorizada de acessos à floresta.
Durante a ação, os fiscais do Ibama apreenderam e inutilizaram equipamentos utilizados para apoiar atividades ilegais, incluindo um trator de esteira de grande porte e geradores de energia. Esses equipamentos eram essenciais para a logística do desmatamento, permitindo a permanência de pessoas nas áreas desmatadas e a continuidade das infrações ambientais. A destruição dos equipamentos foi necessária devido à dificuldade de remoção, em razão das condições de acesso.
Além das apreensões, o Ibama lavrou dois autos de infração, totalizando mais de R$ 8 milhões em multas, e embargou 1.600 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. A operação também resultou na inutilização de acessos e estruturas de apoio vinculadas à abertura não autorizada de ramais na região. Essas ações fazem parte de uma série de iniciativas estratégicas do Ibama para proteger a floresta Amazônica e garantir o cumprimento da legislação ambiental.
A BR-319, que conecta Manaus (AM) a Porto Velho (RO), é uma área sensível, frequentemente afetada pela expansão da fronteira agrícola e por ocupações irregulares. O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, destacou a importância da atuação firme do órgão para conter o avanço do desmatamento, proteger a biodiversidade e assegurar que o desenvolvimento da Amazônia ocorra dentro dos limites legais e sustentáveis.
O Ibama também enfatiza que a sociedade pode colaborar no combate a crimes ambientais por meio de canais oficiais de denúncia, como a Ouvidoria do Ibama, disponível pelo número 0800 61 8080. A participação da população é fundamental para fortalecer as ações de fiscalização e proteção ambiental na região.
Nessa situação, nossa união pode ajudar a preservar a Amazônia e apoiar iniciativas que visem a recuperação de áreas degradadas. Projetos voltados à conservação e ao desenvolvimento sustentável merecem ser estimulados pela sociedade civil, garantindo um futuro mais equilibrado para todos.
O projeto Amazônia Live – Hoje e Sempre promoverá um grande evento em Belém, com Ivete Sangalo como atração principal, visando a conscientização ambiental antes da COP 30. O evento ocorrerá no dia 20 de setembro, no estádio do Mangueirão, e contará com artistas como Viviane Batidão e Lambateria Baile Show. Os ingressos serão gratuitos, e a iniciativa busca destacar a importância da Amazônia em um ano crucial para o meio ambiente.
Uma pesquisa recente revela que o zooplâncton, ao migrar para as profundezas do Oceano Antártico, retém carbono equivalente às emissões de 55 milhões de carros, desafiando sua subvalorização ecológica. Cientistas alertam para as ameaças que esses organismos enfrentam devido ao aquecimento global e à pesca comercial.
O Distrito Federal enfrenta temperaturas baixas e umidade crítica, com sensação térmica de 8,8°C nesta sexta-feira. O meteorologista Olívio Bahia alerta para a poluição do ar e a previsão de agravamento até setembro.
Equipes do Ibama concluíram vistorias em Sergipe para a recuperação da Caatinga, promovendo troca de experiências e introduzindo diretrizes inovadoras, incluindo a abordagem ex situ. A ação visa padronizar procedimentos e acelerar a recuperação ambiental.
Um novo modelo de otimização, chamado X DRO, foi desenvolvido para aprimorar o planejamento de plantas de hidrogênio verde, enfrentando incertezas na geração de energia renovável e assegurando viabilidade econômica. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta para lidar com variações climáticas e operacionais, garantindo soluções mais econômicas e confiáveis. O modelo pode beneficiar comunidades isoladas, permitindo o armazenamento de energia renovável e a operação de equipamentos em períodos de baixa geração.
A COP30, cúpula do clima da ONU, enfrenta críticas por escassez de acomodações e aumento de preços em Belém, a sede escolhida. Organizadores garantem tarifas reduzidas para países mais pobres, mas preocupações logísticas persistem.