Estudos recentes revelam que a ingestão semanal de microplásticos pode variar de 0,1 a 5 gramas, com impactos significativos na saúde, como aumento do estresse oxidativo e risco cardiovascular elevado. A conscientização e a mudança de hábitos são essenciais.
O plástico, especialmente os microplásticos (MPs), representa uma preocupação crescente para a saúde pública. Estudos recentes mostram que estamos expostos a essas partículas diariamente, com estimativas indicando que ingerimos de 0,1 a 5 gramas de microplásticos por semana. Essa quantidade equivale a um saquinho de sal, o que ilustra a gravidade da situação. Os MPs são partículas plásticas que variam de 0,001 a 5 milímetros e podem ser encontrados em diversos produtos, desde cosméticos até roupas sintéticas.
Uma das principais fontes de microplásticos são os plásticos de uso único, que incluem itens descartáveis como copos e talheres. Esses produtos, embora convenientes, contribuem significativamente para a poluição ambiental e para a contaminação de nossos corpos. Ao lavar roupas sintéticas, por exemplo, milhões de microfibras são liberadas e acabam nos esgotos, onde não têm um destino final seguro.
Pesquisas recentes revelaram que a presença de MPs em ateromas, placas formadas nas artérias, está associada a um aumento de até 4,53 vezes no risco de eventos cardiovasculares. Isso sugere que os microplásticos podem estar relacionados a condições inflamatórias e ao estresse oxidativo, que afetam a saúde de forma sistêmica. Os efeitos dos MPs ainda estão sendo estudados, mas os primeiros resultados são alarmantes.
Embora não seja possível eliminar completamente o uso de plásticos, a conscientização sobre o problema é essencial. A redução da produção e do consumo de plásticos descartáveis é um passo importante. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para promover mudanças de hábitos e incentivar práticas sustentáveis, priorizando o que é realmente necessário e evitando o uso excessivo de itens descartáveis.
Os microplásticos estão presentes em nosso cotidiano de maneiras que muitas vezes não percebemos. Desde a ingestão de alimentos até a inalação de partículas no ar, a exposição é constante. A conscientização sobre essa realidade é crucial para que possamos tomar medidas efetivas e coletivas para mitigar os impactos negativos dos plásticos em nossa saúde e no meio ambiente.
Nossa união pode fazer a diferença na luta contra a poluição por plásticos. Projetos que visam a redução do uso de plásticos e a promoção de alternativas sustentáveis devem ser apoiados pela sociedade civil. Ao contribuir para iniciativas que buscam soluções, podemos ajudar a criar um futuro mais saudável e livre de microplásticos.
O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.
Um impressionante cardume de aproximadamente oito mil raias-ticonha foi registrado em Arraial do Cabo, despertando a admiração de frequentadores e a atenção de pesquisadores. O cinegrafista Marcelo Gah, que realiza monitoramento diário da fauna marinha, capturou as imagens do fenômeno, que ocorreram durante a migração dos animais em busca de alimento. A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva destacou a importância da preservação dessas espécies, que estão ameaçadas na costa do Rio de Janeiro.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançou a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro", com R$ 1 milhão em financiamentos. As inscrições vão até 31 de julho.
Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.
A Conferência dos Oceanos, em junho, será crucial para as negociações climáticas da COP30 em Belém, destacando a urgência de integrar oceanos e biodiversidade nas discussões. David Obura, chairman da IPBES, alerta sobre a perda de serviços ecossistêmicos e a necessidade de decisões imediatas para evitar danos irreversíveis.
O Buraco das Araras, uma dolina no Mato Grosso do Sul, agora conta com turismo regulamentado, com passeios guiados que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00, visando a conservação da biodiversidade local. A interação com os animais é proibida e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas.