Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.

Dezenas de tubarões galha-preta, uma espécie ameaçada de extinção, foram avistados recentemente na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, especificamente na Enseada de Piraquara de Fora. O registro, feito por pesquisadores do Projeto Tubarões da Baía da Ilha Grande, é considerado raro e crucial para a conservação da espécie no Atlântico Sul. A presença desses tubarões não representa risco para os banhistas, segundo os especialistas.
Desde dois mil e dezesseis, a região tem sido monitorada após avistamentos semelhantes, indicando que a área pode servir como um refúgio sazonal para os tubarões, especialmente durante os meses de outono e inverno, quando buscam águas mais quentes. A Enseada de Piraquara de Fora foi recentemente reconhecida como uma das Áreas Importantes para Tubarões e Raias pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os pesquisadores observaram que alguns dos tubarões avistados eram fêmeas grávidas, o que sugere que a região desempenha um papel ecológico significativo no ciclo reprodutivo da espécie. O tubarão galha-preta, apesar de ser considerado inofensivo e “tímido”, enfrenta sérios riscos devido à sobrepesca, e sua carne ainda é comercializada no mercado.
A conservação dos tubarões galha-preta é essencial para manter o equilíbrio do ecossistema marinho local, que também é um destino popular para mergulho. A presença desses animais é um indicativo da saúde ambiental da região e da necessidade de medidas de proteção mais rigorosas.
Além disso, a situação destaca a importância de iniciativas de conservação que envolvam a comunidade local e os turistas. A conscientização sobre a preservação da vida marinha pode contribuir para a proteção de espécies ameaçadas e para a promoção de um turismo sustentável.
Em momentos como este, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas. Projetos que visam a conservação e a educação ambiental são fundamentais para garantir um futuro saudável para os tubarões galha-preta e para o ecossistema marinho como um todo.

O Programa de Conservação do Mico-leão-preto, liderado pelo IPÊ, recebeu US$ 50 mil do Fundo de Reintrodução de Espécies, permitindo novas translocações e um censo populacional na Fazenda Mosquito. A iniciativa visa fortalecer a população da espécie ameaçada e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

O Projeto Tubarões da Baía da Ilha Grande recebeu R$ 5 milhões do Programa Petrobras Socioambiental para expandir pesquisas e ecoturismo sustentável. A iniciativa, coordenada pelo Ibracon, monitora espécies ameaçadas como o tubarão galha-preta.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desafiou a Sabesp a acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação até 2029, enquanto a empresa anunciou um investimento de R$ 70 bilhões.

O Distrito Federal enfrentará um fim de semana de calor extremo, com temperaturas de até 32 °C e umidade relativa do ar caindo para 15%. Especialistas alertam para riscos de incêndios e recomendam cuidados.

Proprietários rurais de São Paulo conhecem a legislação sobre áreas de preservação, mas priorizam benefícios econômicos em vez de restaurar florestas, ignorando o sequestro de carbono. A pesquisa da Esalq-USP revela a necessidade de maior conscientização e incentivo econômico para a restauração florestal.

John Elkington, criador do conceito "Triple Bottom Line", vê a crise da agenda ESG como uma chance de repensar práticas sustentáveis e redesenhar mercados, destacando a bioeconomia no Brasil. Ele critica a exploração de petróleo, mas reconhece a necessidade de investimentos em energia renovável.