A Food to Save, startup paulista, completa quatro anos, triplica seu tamanho e prevê faturar R$ 160 milhões em 2025, evitando mais de 5.400 toneladas de desperdício alimentar. Com mais de 10.000 parceiros, a empresa atrai consumidores com sacolas-surpresa de produtos perto do vencimento, gerando engajamento e novas receitas para os comerciantes.
A Food to Save, startup paulista focada em combater o desperdício de alimentos, completou quatro anos em maio. A empresa, que começou com padarias e produtos próximos da data de vencimento, triplicou seu tamanho no último ano e prevê um faturamento de até R$ 160 milhões em 2025. Até agora, já evitou o desperdício de mais de 5.400 toneladas de alimentos, expandindo sua atuação para mais de 10.000 estabelecimentos em mais de cem cidades, incluindo doze capitais brasileiras.
O modelo de negócios da Food to Save, que inicialmente enfrentou dificuldades para explicar sua proposta, consiste em vender produtos próximos do vencimento com descontos significativos, sem revelar o conteúdo exato das compras. Essa estratégia, que gerou estranhamento no início, agora atrai consumidores, especialmente por meio do efeito surpresa, que tem um impacto positivo nas vendas, segundo o CEO Lucas Infante.
Com a inclusão de grandes redes como Pão de Açúcar e Cacau Show, a empresa ampliou suas parcerias, criando um ciclo de validação no mercado. O aplicativo já ultrapassou seis milhões de downloads, e a combinação de preços baixos e a surpresa dos produtos tem gerado engajamento nas redes sociais, com vídeos de clientes abrindo suas sacolas e compartilhando suas reações.
Apesar de algumas críticas, a maioria dos usuários valoriza o preço acessível e a contribuição social da startup. As compras, que custam entre R$ 10 e R$ 15, permitem que os consumidores experimentem novos produtos de marcas que normalmente seriam mais caras. Além disso, a retirada presencial das sacolas gera tráfego nas lojas, incentivando compras adicionais.
A Food to Save não se posiciona como uma ONG, mas busca estruturar um ecossistema de combate ao desperdício no Brasil. O modelo de negócios oferece uma receita incremental para os estabelecimentos, permitindo que recuperem custos e atraiam novos clientes. O CEO destaca que cada sacola vendida gera um impacto ambiental e social positivo, contribuindo para a redução do desperdício e o acesso a alimentos de qualidade.
Iniciativas como a da Food to Save mostram como a união da sociedade pode fazer a diferença na luta contra o desperdício de alimentos. Projetos que incentivam a redução de perdas alimentares e promovem o acesso a produtos de qualidade merecem apoio e valorização, pois podem transformar a realidade de muitos brasileiros.
Executivos de grandes empresas debatem a mineração sustentável e combustíveis verdes, como o SAF, ressaltando a importância da conservação de florestas tropicais na transição energética.
Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a OTAN e a AIEA, defendendo uma transição justa para energias sustentáveis e anunciou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre na COP 30. Lula destacou a urgência de priorizar o desenvolvimento sustentável e a erradicação de doenças, enfatizando que a falta de recursos afeta os países em desenvolvimento.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir sobre a legalidade de licenças para desmatamento no Pantanal, com um caso envolvendo 20,5 mil hectares pronto para julgamento. A nova lei estadual exige licenças mais rigorosas.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo otimizaram a farinha de sementes de girassol para enriquecer pães com proteínas e antioxidantes, promovendo saúde e sustentabilidade. A inovação pode transformar subprodutos em ingredientes funcionais.
A COP30, presidida por André Corrêa do Lago, abordará pela primeira vez combustíveis fósseis e exigirá resgate do multilateralismo em Bonn, visando mobilizar US$ 1,3 trilhão para o clima.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode diminuir em até trinta por cento o consumo de energia elétrica, promovendo cidades mais sustentáveis. Essa descoberta reforça a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.