Executivos de grandes empresas debatem a mineração sustentável e combustíveis verdes, como o SAF, ressaltando a importância da conservação de florestas tropicais na transição energética.

Executivos de grandes empresas se reuniram para discutir a transição para uma energia de baixo carbono, enfatizando a necessidade de adaptação às mudanças climáticas. Gustavo Pinto, analista sênior do Climate Policy Initiative (CPI) da PUC-Rio, destacou que a incerteza gerada por eventos climáticos extremos é um desafio para as empresas. Ele afirmou que não existe uma dicotomia entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental, ressaltando que a mitigação das emissões de gases de efeito estufa é mais simples do que as adaptações necessárias.
Rafael Bittar, vice-presidente executivo técnico da Vale, afirmou que a Conferência das Partes (COP30) será crucial para a mineração, pois a demanda por minerais como cobre e níquel é crescente. Esses materiais são essenciais para a produção de baterias de carros elétricos e painéis solares. Bittar também mencionou que a Vale está investindo em biocombustíveis e eletrificação de sua frota, buscando reduzir suas emissões, que são significativas devido ao uso de diesel em suas operações.
A Vibra Energia, representada por Aspen Andersen, está focada na oferta de combustíveis sustentáveis, especialmente para setores de difícil descarbonização, como a aviação. A empresa realizou a primeira importação de combustível sustentável de aviação (SAF) da Bélgica, feito a partir de óleos vegetais. Andersen ressaltou a importância de estar preparada para atender à crescente demanda por esse tipo de combustível, dado que a Vibra abastece a maioria dos voos no Brasil.
David Canassa, diretor da Reservas Votorantim, destacou as oportunidades na conservação de florestas tropicais. Ele mencionou que a empresa foi criada para demonstrar como manter florestas em pé pode ser mais valioso do que desmatá-las. Com 130 mil hectares plantados em biomas como a Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal, Canassa acredita que florestas conservadas podem contribuir significativamente para o PIB brasileiro.
O painel, mediado pela repórter especial do Valor, Daniela Chiaretti, trouxe à tona a urgência de ações do setor privado no combate às mudanças climáticas. Os executivos concordaram que a transição para uma economia mais sustentável é não apenas necessária, mas também uma oportunidade de negócios. A discussão enfatizou a importância de integrar práticas sustentáveis nas operações das empresas para garantir um futuro mais resiliente.
Iniciativas como as apresentadas no painel podem inspirar a sociedade a se unir em prol da conservação ambiental e do desenvolvimento sustentável. A mobilização em torno de projetos que visem a proteção das florestas e a transição energética pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local.

A Fórmula 1 projeta um crescimento contínuo, com receitas de US$ 3,65 bilhões em 2024 e a meta de neutralidade de carbono até 2030, reduzindo 26% das emissões até 2024. A estratégia inclui combustíveis sustentáveis e otimização de calendários.

O governo brasileiro enfrenta críticas sobre os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém, mas a ministra Marina Silva garante que delegações de países vulneráveis estarão presentes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo está trabalhando para reduzir os custos das acomodações, assegurando a participação de delegações de nações afetadas pelas mudanças climáticas.

Reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo estão com 41,1% da capacidade, o menor nível desde a crise hídrica de 2014-2015. A Sabesp garante que não há risco de desabastecimento, mas pede uso consciente da água.

Pesquisadores da Universidade de Michigan revelam que apenas 20 a 30 minutos em áreas verdes, três vezes por semana, podem reduzir estresse e melhorar a saúde imunológica. A prática simples e acessível transforma a saúde mental e física.

Pesquisador da Universidade de Ravensbourne, Rahat Rai, inova ao criar pantufas a partir de poeira de aspiradores, transformando lixo doméstico em material utilizável. O projeto ainda precisa de testes para viabilizar seu uso.

Insetos no Brasil estão adaptando suas galhas para sobreviver aos incêndios florestais, com uma pesquisa da Universidade Federal de Sergipe mostrando que 66% das larvas em galhas queimadas conseguiram resistir. O estudo destaca a necessidade de novas investigações sobre a adaptação desses insetos em um cenário de incêndios crescentes no Cerrado, onde 9,7 milhões de hectares foram consumidos em 2022.