O Brasil registrou 2.668 novas cavernas entre 2023 e 2024, totalizando 26.046 cavidades, com Minas Gerais liderando. O aumento de 11,41% destaca a relevância da pesquisa espeleológica no país.

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas, vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/Cecav), anunciou a descoberta de 2.668 novas cavernas no Brasil entre 2023 e 2024. Com isso, o total de cavidades naturais subterrâneas no país chega a 26.046, representando um crescimento de 11,41% em relação ao ano anterior. As informações foram publicadas no Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro 2023-2024.
Desde a última edição do anuário, em 2022, o ritmo de descobertas tem se mantido constante, com uma média de aproximadamente 1.335 cavernas registradas anualmente nos últimos quinze anos. O coordenador do ICMBio/Cecav, Jocy Cruz, destacou o avanço da pesquisa espeleológica no Brasil, evidenciando o empenho contínuo na exploração e mapeamento desses ambientes.
Minas Gerais se destaca como o estado com o maior número de cavernas, totalizando 12.911, o que equivale a 49,57% do total nacional. Outros estados com grande concentração de cavernas incluem Pará, com 3.224 (12,38%), Bahia, com 2.017 (7,74%), Rio Grande do Norte, com 1.373 (5,27%) e Goiás, com 1.136 (4,36%). Juntos, esses cinco estados representam 80% das cavidades catalogadas no Brasil.
O bioma do Cerrado é o que abriga o maior número de cavernas, com 12.008 registros, correspondendo a 46,10% do total. Em contrapartida, o Pampa e o Pantanal possuem as menores quantidades, com menos de 1% do total, registrando apenas 38 e 12 cavernas, respectivamente. Essas informações ressaltam a diversidade espeleológica do Brasil e a importância de sua preservação.
As cavernas desempenham um papel crucial no armazenamento de água, na proteção de minerais raros e na conservação de diversas espécies, muitas delas endêmicas. Além disso, esses ambientes subterrâneos são considerados laboratórios naturais que ajudam a entender os impactos das mudanças climáticas no meio ambiente. O ICMBio/Cecav também observou um aumento de 280% nas pesquisas científicas relacionadas a cavernas nos últimos dezesseis anos.
Essas novas descobertas e o crescente interesse pela pesquisa espeleológica demonstram a necessidade de apoio para a conservação e estudo desses ecossistemas. A união da sociedade pode ser fundamental para garantir a proteção e o avanço de projetos que promovam a pesquisa e a preservação das cavernas brasileiras, beneficiando tanto a biodiversidade quanto a ciência.

Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.

Pesquisadores alertam sobre a negligência dos olhos d’água difusos, essenciais para a segurança hídrica, que estão sendo desprotegidos apesar da legislação existente. A falta de aplicação da Lei de Proteção da Vegetação Nativa resulta em perda significativa de vegetação no Cerrado.

Infestação do borrachudo, Simulium spp, preocupa moradores do Itanhangá. Ações conjuntas entre autoridades visam combater o inseto com limpeza de rios e uso de BTI, buscando restaurar o equilíbrio ambiental.

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A nova lei do licenciamento ambiental no Brasil gera polêmica, mas a ministra Marina Silva defende que os vetos de Lula garantem a voz dos indígenas na exploração mineral. A COP30 é vista como uma oportunidade para avanços na transição energética.

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