Homem retira rede de pesca presa a baleia-franca em Palhoça (SC) sem autorização do Ibama, que investiga possíveis danos ao animal e pode multá-lo em R$ 2.500,00 por violação das normas de resgate.

Um homem, identificado como Marcos Antonio, retirou uma rede de pesca presa a uma baleia-franca em Palhoça, Santa Catarina, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão investiga se essa ação não autorizada causou danos ao animal ou ao seu filhote. Um vídeo da retirada da rede, que viralizou nas redes sociais, foi gravado pelo fotógrafo Carlos Anselmo, que monitorava a situação da baleia e do filhote na Praia da Pinheira.
Marcos Antonio afirmou que sua decisão foi tomada após avaliar as condições do mar e do animal, alegando que a ação foi planejada em conjunto com Anselmo, que utilizava um drone para acompanhar a situação. Ele cortou a rede com um equipamento improvisado, buscando não assustar a baleia e seu filhote. Segundo ele, a equipe que observava a baleia percebeu que o Ibama não estava tomando medidas efetivas após três dias de monitoramento.
O Ibama, por sua vez, informou que a baleia não apresentava sinais de ferimentos e que a rede estava presa superficialmente, sem comprometer a amamentação ou causar risco imediato. O órgão optou por manter o monitoramento à distância, aguardando a desintegração natural da rede, conforme protocolos internacionais que visam evitar estresse nos animais, especialmente quando há filhotes envolvidos.
De acordo com a portaria conjunta nº 03/2024 do Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima, apenas equipes autorizadas podem realizar intervenções em grandes cetáceos. O Ibama ressaltou que ações bem-intencionadas, mas não autorizadas, podem resultar em penalidades. A multa por molestamento de cetáceos pode chegar a R$ 2.500, conforme o artigo 30 do decreto nº 6.514/2008, podendo ser aumentada dependendo da gravidade da infração.
Após a viralização do vídeo, outro homem, identificado como João Paulo, se apresentou nas redes sociais como o autor do resgate, o que levou Marcos a se manifestar publicamente. O Ibama continua a apurar as circunstâncias da intervenção e os possíveis danos causados à baleia e ao filhote.
Essa situação destaca a importância da atuação responsável em casos de resgate de animais marinhos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção e o bem-estar da fauna marinha, garantindo que ações de resgate sejam realizadas de forma adequada e segura.

Mudanças climáticas podem expandir a distribuição dos barbeiros na Amazônia, aumentando o risco de transmissão da Doença de Chagas até 2080, alerta estudo da Universidade Federal do Mato Grosso. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas de saúde integradas para proteger populações vulneráveis.

Estudo da Unicamp revela a presença de 14 agrotóxicos na água da chuva em São Paulo, incluindo substâncias proibidas, alertando para riscos à saúde e contaminação ambiental. A pesquisa destaca a dispersão de contaminantes em áreas urbanas e rurais.

Empresas como Votorantim Cimentos estão transformando o caroço do açaí, antes descartado, em combustível alternativo, reduzindo emissões de carbono e atendendo a novas exigências ambientais. Essa prática inovadora pode impactar positivamente o setor industrial e a sustentabilidade no Brasil.

Universitários da Universidade de Brasília visitaram o Programa Ibama de Portas Abertas, conhecendo ações do Instituto em proteção ambiental e gestão de incêndios florestais. A iniciativa promoveu diálogo e educação ambiental.

A COP-30, que ocorrerá em Belém, destaca a aquicultura como alternativa sustentável para a Amazônia, visando recuperar áreas degradadas e reduzir emissões de carbono. Pesquisadores de diversas instituições, incluindo a Cornell University, enfatizam a necessidade de políticas públicas para regulamentar a prática e proteger a biodiversidade local.

Neurocientista resgata golfinho nariz-de-garrafa encalhado no Espírito Santo, refletindo sobre conservação marinha. Após várias tentativas, o animal foi reintroduzido ao mar, destacando a importância da empatia e cuidado com a vida aquática.