O Brasil implementará sua primeira barreira SABO em Nova Friburgo, com investimento superior a R$ 20 milhões, visando conter deslizamentos e estudar movimentos de massa. A obra é fruto de cooperação entre Brasil e Japão.
O Brasil receberá sua primeira barreira SABO, uma tecnologia japonesa desenvolvida para conter deslizamentos de terra. A obra foi autorizada pelo Ministério das Cidades e será realizada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Habitação de Interesse Social (Sehis). O investimento ultrapassa R$ 20 milhões, oriundos do novo PAC e do Orçamento-Geral da União (OGU). A estrutura será instalada em Nova Friburgo, uma região frequentemente afetada por deslizamentos.
O projeto SABO tem como foco principal o estudo dos movimentos de massa, com ênfase nos fluxos de detritos. A implementação das barreiras visa não apenas conter esses fluxos, mas também limitar a área impactada por desastres naturais. Essa iniciativa é parte de um esforço maior para mitigar os efeitos de deslizamentos, que têm causado danos significativos em diversas localidades do Brasil.
A execução do projeto é resultado de um acordo de cooperação técnica entre o Brasil e o Japão, envolvendo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e o Ministério das Cidades, além da Agência JICA. A Sehis, que integra o Comitê Técnico do projeto, será a responsável pela construção das estruturas. Essa colaboração internacional é um passo importante para a adoção de tecnologias eficazes na prevenção de desastres.
A barreira SABO representa uma inovação significativa na abordagem brasileira para a gestão de riscos naturais. Com a construção dessa estrutura, espera-se que a região de Nova Friburgo se torne um modelo de prevenção e resposta a deslizamentos, servindo como referência para outras áreas vulneráveis do país. A tecnologia japonesa, já testada em outras partes do mundo, promete trazer resultados positivos.
Além de proteger a população local, o projeto também permitirá a coleta de dados valiosos sobre os movimentos de massa, contribuindo para pesquisas futuras e aprimoramento das técnicas de mitigação. A expectativa é que, com a implementação das barreiras, a segurança da comunidade aumente, reduzindo o número de vítimas e danos materiais em casos de deslizamentos.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para ajudar as comunidades afetadas por desastres naturais. A união em torno de projetos de prevenção e recuperação é fundamental para garantir que as vítimas tenham o suporte necessário em momentos críticos. Juntos, podemos fazer a diferença e promover um futuro mais seguro para todos.
Ricardo Mussa, chair da SB COP30, afirma que a transição dos combustíveis fósseis será lenta, com foco em inovação e políticas públicas até 2050. A COP-30 em Belém reunirá o setor privado para discutir soluções climáticas.
A coleta de lixo flutuante no rio Pinheiros aumentou em 21% no 1º semestre de 2025, totalizando 21 mil toneladas. A Secretaria de Meio Ambiente e a Emae intensificam esforços de limpeza na região.
Junho de 2025 registrou temperaturas alarmantes, sendo o terceiro mais quente da história, com média global de 16,46°C. O oeste europeu enfrentou ondas de calor extremas, resultando em incêndios e mortes.
A Hydro, produtora de alumínio norueguesa, abandonará o uso de barragens de rejeitos no Brasil, implementando um novo modelo que seca resíduos em reservatórios horizontais e promove reflorestamento nas áreas mineradas.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.
O Ibama atualizou o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, incluindo novas categorias profissionais como Ecólogo e Técnicos em Biotecnologia, com prazo de 90 dias para inscrição. Essa mudança visa regulamentar a atuação desses profissionais e reforçar a gestão ambiental no Brasil.