A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.

Recentemente, a perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), uma espécie ameaçada de extinção, foi registrada na Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O registro ocorreu no dia 12 de abril e foi realizado pelo cientista ambiental Rafael Mattos, servidor da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, durante o Programa Vem Sapear.
Essa espécie, que se destaca pela sua coloração vibrante, é endêmica das restingas do Estado do Rio de Janeiro. Além de sua aparência marcante, a perereca-da-fruta desempenha um papel ecológico significativo, alimentando-se de frutos e contribuindo para a dispersão de sementes.
Uma descoberta recente também a posiciona como o primeiro anfíbio com potencial de polinização no mundo. Essa característica a torna ainda mais importante para o equilíbrio dos ecossistemas em que habita, ressaltando a necessidade de sua preservação.
O Programa Vem Sapear tem como objetivo promover a observação de répteis e anfíbios, além de sensibilizar o público sobre a importância da conservação ambiental. A iniciativa busca desmistificar as espécies observadas e engajar a sociedade na proteção da biodiversidade local.
A presença da perereca-da-fruta na APA Maricá é um indicativo positivo para a conservação da espécie, mas também evidencia a fragilidade dos ecossistemas de restingas. A proteção dessas áreas é crucial para garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas e a manutenção da biodiversidade.
Iniciativas como a do Programa Vem Sapear são essenciais para fomentar a conscientização ambiental. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para a proteção de espécies ameaçadas, como a perereca-da-fruta, e para a promoção de projetos que visem a conservação da natureza.

Uma nova pesquisa revela que o arroz pode ser a cultura menos afetada pelas mudanças climáticas, com uma queda projetada de apenas 1% nos rendimentos até 2100, enquanto outras culturas enfrentam perdas de até 22%. O estudo destaca a adaptabilidade do arroz e o aumento da renda na Ásia como fatores que podem mitigar os impactos negativos.

O Ibama participou do projeto Embarque Sustentável em Maceió, promovendo a conscientização sobre o tráfico de animais silvestres com uma exposição interativa no VLT. A ação, que incluiu uma gaiola interativa e petrechos ilegais, atraiu grande público e reforçou a importância da proteção da fauna. O projeto terá nova edição em 26 de julho.

Um estudo internacional revelou que microplásticos ingeridos por ratos podem atingir o cérebro rapidamente, resultando em perda de memória e habilidades motoras. Pesquisadores alertam sobre os riscos para humanos.

Niterói se destaca na observação de baleias jubarte, com expedições promovidas pelo Projeto Amigos da Jubarte, ressaltando a importância do turismo sustentável para a conservação ambiental. A cidade, agora um potencial berçário, une preservação e desenvolvimento econômico, atraindo visitantes e gerando emprego.

Em 2023, 1.700 municípios brasileiros ainda têm lixões a céu aberto, com 463 em operação, evidenciando o fracasso da Política Nacional de Resíduos Sólidos e suas consequências ambientais e de saúde pública.

O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.