A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.
Recentemente, a perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), uma espécie ameaçada de extinção, foi registrada na Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O registro ocorreu no dia 12 de abril e foi realizado pelo cientista ambiental Rafael Mattos, servidor da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, durante o Programa Vem Sapear.
Essa espécie, que se destaca pela sua coloração vibrante, é endêmica das restingas do Estado do Rio de Janeiro. Além de sua aparência marcante, a perereca-da-fruta desempenha um papel ecológico significativo, alimentando-se de frutos e contribuindo para a dispersão de sementes.
Uma descoberta recente também a posiciona como o primeiro anfíbio com potencial de polinização no mundo. Essa característica a torna ainda mais importante para o equilíbrio dos ecossistemas em que habita, ressaltando a necessidade de sua preservação.
O Programa Vem Sapear tem como objetivo promover a observação de répteis e anfíbios, além de sensibilizar o público sobre a importância da conservação ambiental. A iniciativa busca desmistificar as espécies observadas e engajar a sociedade na proteção da biodiversidade local.
A presença da perereca-da-fruta na APA Maricá é um indicativo positivo para a conservação da espécie, mas também evidencia a fragilidade dos ecossistemas de restingas. A proteção dessas áreas é crucial para garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas e a manutenção da biodiversidade.
Iniciativas como a do Programa Vem Sapear são essenciais para fomentar a conscientização ambiental. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para a proteção de espécies ameaçadas, como a perereca-da-fruta, e para a promoção de projetos que visem a conservação da natureza.
Empresas intensificam ações sustentáveis no Dia Mundial do Meio Ambiente, promovendo iniciativas como exposições e reflorestamento, refletindo um compromisso com a conservação ambiental. O Parque Bondinho Pão de Açúcar e a Norte Energia destacam-se com atividades educativas e programas de reflorestamento, enquanto a Andrade Gutierrez reduz resíduos em projetos internacionais. A Orla Rio participa de eventos de conscientização, reforçando a importância da preservação dos oceanos.
Báyò Akómoláfé, filósofo nigeriano, inicia filmagens do documentário "Em Tempos Urgentes, Vamos Desacelerar" no Brasil, abordando caos climático e injustiça racial. Ele destaca a importância de repensar a justiça e o ativismo.
Após as devastadoras enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul inicia projetos de reflorestamento, como Reflora e Muda, mas ambientalistas clamam por ações mais eficazes e rápidas para prevenir novas tragédias.
Um proprietário de sítio em Flórida Paulista (SP) foi multado em R$ 1.650,00 por desmatar 0,30 hectare de vegetação nativa sem autorização. A área foi embargada pela Polícia Militar Ambiental, que utilizou imagens de satélite para a fiscalização.
Temperaturas globais atingem recordes históricos em março de 2023, com Europa enfrentando anomalias de 1,6 °C. Cientistas alertam para eventos climáticos extremos em decorrência do aquecimento.
Levantamento aponta que 15 das 26 capitais brasileiras enfrentam falhas nas estações meteorológicas automáticas, comprometendo a precisão das previsões climáticas. O Inmet planeja reestruturar a rede de monitoramento.