O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.

O Earthshot Prize, uma premiação ambiental criada pelo príncipe William, já tem data e local definidos para sua próxima edição. A cerimônia ocorrerá no dia cinco de novembro de dois mil e vinte e cinco, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Essa será a primeira vez que o prêmio será realizado na América Latina, destacando o papel do Brasil na agenda climática global. Em novembro, o país também sediará a COP30, em Belém.
O príncipe William fundou o Earthshot Prize em dois mil e vinte, através de sua Royal Foundation, com o intuito de promover novas ideias para resolver problemas ambientais. O nome do prêmio é uma homenagem ao projeto “moonshot” do ex-presidente americano John F. Kennedy, que levou ao pouso lunar em mil novecentos e sessenta e nove. Durante uma recente visita a São Paulo, o vice-presidente do Earthshot Prize, David Fein, explicou que a escolha do Brasil se alinha à visão original do príncipe de mudar de cidade e país a cada ano.
Fein destacou que, após edições na Europa, América do Norte, Ásia e África, era a vez da América do Sul, e o Rio de Janeiro se apresentou como uma escolha natural. Ele também comentou sobre o cenário de investimentos climáticos no Brasil, enfatizando a dificuldade em mobilizar capital para iniciativas sustentáveis. Segundo ele, há um grande entusiasmo entre investidores, tanto brasileiros quanto internacionais, em relação às oportunidades de investimento no Brasil e na América do Sul.
Na América Latina e no Caribe, o Earthshot Prize já reconheceu iniciativas como Acción Andina, Amazon Sacred Headwaters Alliance, Belterra, Coral Vita, High Ambition Coalition for Nature and People e República da Costa Rica. Entre os finalistas de dois mil e vinte e três, destaca-se a Belterra Agroflorestas, uma organização brasileira que promove a implantação de Sistemas Agroflorestais em larga escala, visando a regeneração do solo e a recuperação da biodiversidade.
A Belterra atua com pequenos e médios agricultores, oferecendo assistência técnica e facilitando o acesso a crédito e mercados. Desde sua fundação, a empresa já firmou mais de quarenta e cinco contratos e plantou mil oitocentos e cinco hectares de agroflorestas, incluindo centenas de milhares de mudas de diversas espécies. Fein elogiou o trabalho da Belterra, ressaltando a importância de empoderar pequenos produtores rurais e proporcionar a eles ferramentas para uma vida sustentável.
O Earthshot Prize representa uma oportunidade de mobilização em torno de soluções ambientais inovadoras. Projetos como o da Belterra devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitas comunidades. A união em torno de causas sustentáveis pode fazer a diferença na construção de um futuro mais verde e justo.
Ibama intensifica fiscalização na Amazônia e apreende maquinário de garimpo ilegal avaliado em R$ 1,5 milhão, interrompendo degradação ambiental próxima ao Parque Nacional dos Campos Amazônicos.

Sebastião Salgado, em quarentena, reflete sobre a relação do homem com a natureza e planeja uma exposição sobre a Amazônia, destacando a urgência da preservação ambiental e mudanças sociais. A mostra, prevista para abril de 2021, reunirá imagens e testemunhos de comunidades indígenas, promovendo uma nova consciência sobre a importância do meio ambiente.

Chefes de delegações de 27 países alertam sobre a falta de acomodações acessíveis para a COP30 em Belém, destacando a urgência de soluções para garantir a participação de todos. A inclusão é essencial para o sucesso do evento.

Estudos recentes revelam que a ingestão semanal de microplásticos pode variar de 0,1 a 5 gramas, com impactos significativos na saúde, como aumento do estresse oxidativo e risco cardiovascular elevado. A conscientização e a mudança de hábitos são essenciais.

Durante a FLIP, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância das florestas na COP 30, ressaltando sua biodiversidade e criticando a visão homogênea dos biomas. Ela enfatizou que a floresta Amazônica é vital, produzindo vinte bilhões de toneladas de água diariamente, e que as leis da natureza não se alteram por interesses humanos.

O Ibama transferiu 19 papagaios-do-mangue ao IPMA para reabilitação e reintrodução na Mata Atlântica, reforçando a conservação da biodiversidade local. A ação é resultado de colaboração entre diversas instituições.