Subhra Bhattacharjee, nova diretora-geral do FSC, destaca desafios e a COP30. A certificação florestal é crucial para combater o desmatamento e proteger comunidades.
O Forest Stewardship Council (FSC), criado em mil novecentos e noventa e quatro, visa promover o manejo florestal responsável, reunindo empresas, organizações não governamentais (ONGs) e pesquisadores. Atualmente, o Brasil possui nove milhões de hectares certificados. A nova diretora-geral do FSC, Subhra Bhattacharjee, discute os desafios enfrentados pela organização, incluindo a ruptura com o Greenpeace e a relevância da Conferência das Partes (COP30) para um pacto global em defesa das florestas e das comunidades locais.
Bhattacharjee destaca que as florestas desempenham um papel crucial na mitigação dos impactos das mudanças climáticas, ajudando a regular o ciclo da água e a desacelerar enchentes. Ela afirma que a certificação florestal é mais necessária do que nunca, pois é uma forma eficaz de garantir a preservação das florestas, especialmente em um cenário onde os governos enfrentam limitações orçamentárias e prioridades diversas.
Um dos desafios que o FSC enfrenta é o greenwashing, onde empresas alegam práticas sustentáveis sem comprovação. A diretora-geral explica que, embora o FSC defina padrões internacionais, a certificação é realizada por organismos independentes, que são monitorados pelo Assurance Services International (ASI) para garantir a conformidade com os critérios estabelecidos.
Sobre a ruptura com o Greenpeace em dois mil e dezoito, Bhattacharjee ressalta que ambos compartilham o objetivo de prevenir o desmatamento. Ela reconhece que o desafio é complexo e requer a colaboração de ONGs, do FSC e dos governos para criar um diálogo eficaz e duradouro, mesmo que isso signifique um processo mais lento.
A COP30, marcada para ocorrer em Belém, é vista como uma oportunidade crítica para estabelecer um compromisso global em defesa das florestas. Bhattacharjee espera que a conferência resulte em um pacto abrangente que inclua países, setor privado e comunidades, garantindo direitos e proteção aos povos indígenas que dependem das florestas.
Com mais de cinquenta por cento das emissões brasileiras originadas do desmatamento, a diretora-geral enfatiza a importância da certificação florestal como uma solução viável. Ela observa que, enquanto a extração de madeira era a principal causa do desmatamento há três décadas, hoje o agronegócio e a pecuária são os principais responsáveis. A preservação das florestas deve ser economicamente viável para evitar o avanço do desmatamento. A união em torno de iniciativas que promovam a conservação pode fazer a diferença na luta contra o desmatamento e na proteção das comunidades locais.
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