O Ibama participou do projeto Embarque Sustentável em Maceió, promovendo a conscientização sobre o tráfico de animais silvestres com uma exposição interativa no VLT. A ação, que incluiu uma gaiola interativa e petrechos ilegais, atraiu grande público e reforçou a importância da proteção da fauna. O projeto terá nova edição em 26 de julho.

Maceió/AL (14 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esteve presente no projeto Embarque Sustentável, realizado em Maceió (AL) no último sábado (12). A iniciativa consistiu em uma exposição educativa dentro de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com o objetivo de promover a conscientização ambiental entre os cidadãos.
O Ibama, representado por sua Superintendência estadual, montou um estande que incluía uma gaiola interativa em tamanho ampliado. Essa instalação permitiu que os visitantes experimentassem simbolicamente a sensação de estar engaiolado, uma condição enfrentada por inúmeras espécies da fauna que são capturadas ilegalmente. Ao lado da gaiola, uma frase impactante, “Se não é livre, não curto”, reforçou a campanha do Instituto nas redes sociais contra o tráfico de animais silvestres.
A equipe do Ibama em Alagoas também apresentou diversos petrechos e armadilhas ilegais utilizados na captura de animais, como alçapões e caixas de transporte clandestino. Além disso, foram exibidas partes de animais silvestres apreendidas durante fiscalizações, com o intuito de provocar reflexão sobre os impactos e o sofrimento causados por essa atividade criminosa. Um painel com penas e imagens de espécies ameaçadas ilustrou a conexão entre o tráfico, o artesanato ilegal e a perda da biodiversidade.
Um transportador interativo iluminado, com luzes vermelhas e verdes, representou visualmente um dado alarmante: apenas dez por cento dos animais sobrevivem ao transporte ilegal. As luzes vermelhas simbolizavam os mortos, enquanto as verdes representavam os sobreviventes. A atividade de Educação Ambiental atraiu grande interesse dos usuários do VLT e do público em geral, destacando a importância do trabalho do Ibama no combate ao tráfico de fauna.
O superintendente do Ibama em Alagoas, Rivaldo Couto, destacou que “projetos como o Embarque Sustentável evidenciam o valor da atuação integrada entre órgãos ambientais e instituições públicas e privadas no incentivo à sustentabilidade e na proteção do meio ambiente”. Além do Ibama, participaram da ação a CBTU Maceió, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/PMAL), a Teia Serviços Ambientais e o Instituto de Preservação da Mata Atlântica (IPMA).
Devido ao sucesso da iniciativa, uma nova edição do projeto está programada para o dia 26 de julho, também no VLT da CBTU em Maceió. Essa continuidade reafirma o compromisso das instituições envolvidas com a defesa da fauna silvestre e a conscientização da sociedade alagoana. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar e expandir ações como essa, promovendo a proteção do meio ambiente e a preservação das espécies ameaçadas.

Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, será premiada em outubro com o Prêmio Mundial de Alimentação 2025, destacando seu trabalho com microrganismos como fertilizantes em 15 milhões de hectares no Brasil. A pesquisa enfrenta desafios como financiamento instável e desigualdades regionais, mas é crucial para a sustentabilidade agrícola e o futuro do setor, que pode alcançar R$ 45 bilhões até 2032. O apoio governamental e melhores condições de trabalho são essenciais para atrair jovens pesquisadores.

A ilha Gardí Sugdub, no Caribe panamenho, enfrenta a submersão devido à mudança climática, resultando na migração de 1.200 indígenas gunas para o bairro Isber Yala, enquanto os que ficaram lidam com a solidão e a deterioração da infraestrutura.

Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.

Indígenas de doze etnias buscam apoio em Brasília contra rodovias na Amazônia. Representantes de povos Ashaninka e Yawanawá alertam sobre impactos ambientais e sociais.

Pesquisas recentes revelam que a Amazônia era mais úmida durante períodos glaciais, desafiando a visão tradicional e alinhando-se a modelos climáticos futuros. O estudo, realizado por universidades brasileiras e da Duke University, analisa sedimentos marinhos e revela uma relação entre temperatura global e a dinâmica climática da região.

Uma pesquisa do projeto Rede Biota Cerrado, liderada pelo professor Antônio Aguiar, revela espécies de abelhas exclusivas da Chapada dos Veadeiros em risco de extinção devido à mudança climática e ações humanas. A conservação é urgente.