André Corrêa do Lago e Ana Toni se juntam a indígenas no Acampamento Terra Livre em Brasília, promovendo diálogos sobre direitos e sustentabilidade antes da COP30 em Belém.
O embaixador e presidente da COP30, André Corrêa do Lago, e a CEO da Conferência, Ana Toni, participarão de uma atividade com comunidades indígenas no Acampamento Terra Livre (ATL), que ocorre no Complexo Cultural Funarte, em Brasília. O evento, que se relaciona com a COP30 programada para novembro em Belém, visa discutir a inclusão das vozes indígenas nas conversas sobre mudanças climáticas.
O ATL, que chega à sua 21ª edição, é a maior mobilização indígena do Brasil, reunindo lideranças de diversas etnias. O foco das discussões abrange temas como direitos territoriais, sustentabilidade e justiça climática. Organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o evento acontece anualmente na capital federal.
Segundo informações do governo, o Acampamento Terra Livre, que começou na última segunda-feira e se estenderá até esta sexta-feira, deve atrair entre seis e oito mil participantes de pelo menos 135 etnias de todo o país. Essa mobilização é crucial para garantir que as demandas e direitos das comunidades indígenas sejam ouvidos nas esferas de decisão sobre políticas ambientais.
A participação de Corrêa do Lago e Toni no ATL destaca a importância do diálogo entre o governo e as comunidades indígenas, especialmente em um momento em que as questões climáticas estão em pauta globalmente. O evento proporciona um espaço para que as lideranças indígenas apresentem suas perspectivas e reivindicações.
Além de discutir direitos e sustentabilidade, o ATL também busca promover a visibilidade das culturas indígenas e suas contribuições para a preservação ambiental. A troca de experiências entre as etnias fortalece a luta por justiça social e ambiental, essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
Iniciativas como essa são fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável e justo. A união em torno dessas causas pode gerar um impacto significativo na vida das comunidades indígenas, promovendo a valorização de seus direitos e saberes. A mobilização social é uma ferramenta poderosa para apoiar essas lutas e garantir que as vozes dos menos favorecidos sejam ouvidas.
Após as devastadoras enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul inicia projetos de reflorestamento, como Reflora e Muda, mas ambientalistas clamam por ações mais eficazes e rápidas para prevenir novas tragédias.
Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) revelaram dados sobre mais de 257 mil microrganismos associados a plantas Velloziaceae nos campos rupestres brasileiros. O estudo, publicado na revista Scientific Data, destaca a importância das interações microbianas na adaptação das plantas a ambientes extremos, como solos pobres em nutrientes e períodos de seca. As informações estão disponíveis em repositórios abertos, promovendo novas pesquisas e soluções biotecnológicas para a agricultura.
O Ibama promoveu um workshop sobre geotecnologias para recuperação ambiental, reunindo especialistas e resultando na criação de um instrumento normativo para uso de drones. A iniciativa visa aprimorar a governança e eficácia nas ações de recuperação.
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou sessão no Senado em meio a debates acalorados sobre a pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, gerando preocupações ambientais e políticas.
A Câmara dos Deputados aprovou a Lei do Mar, que estabelece a Política Nacional para a Gestão Integrada do Sistema Costeiro-Marinho, visando a conservação e o uso sustentável. O projeto, que agora segue para o Senado, foi elaborado por ex-deputados e inclui diretrizes para a proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, abordando questões como pesca, turismo e mudanças climáticas.
Estudo revela que a interrupção do pastejo na Caatinga não recupera a saúde do solo. Pesquisadores sugerem adubação verde e plantio de árvores para restaurar ecossistemas degradados em Pernambuco.