O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Safra 2025-2026, com R$ 516,2 bilhões em crédito rural, priorizando práticas sustentáveis e exigindo aderência ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta terça-feira, 1º de julho, o lançamento do Plano Safra 2025-2026, que destina R$ 516,2 bilhões em crédito rural para médios e grandes produtores. Este valor representa um aumento de R$ 8 bilhões em relação à safra anterior, que contou com R$ 508,59 bilhões. O governo inclui nesse total os recursos emitidos em cédulas de produtos rurais, reforçando seu compromisso com a agricultura.
Os produtores que adotarem práticas sustentáveis terão acesso a condições diferenciadas, como taxas de juros mais baixas. O programa também oferece crédito para reflorestamento e cultivo de culturas de cobertura, que são essenciais para a conservação do solo entre as safras. Uma das principais novidades deste ano é a exigência de aderência ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para acesso ao crédito, uma medida que visa garantir mais segurança climática e sustentabilidade na produção agrícola.
Anteriormente, essa exigência era aplicada apenas a agricultores familiares vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Agora, a regra se estende a outros tipos de financiamento, exceto em casos onde o zoneamento não está disponível para o município ou para o produto agrícola cultivado. Essa mudança busca evitar financiamentos em áreas ou períodos inadequados.
O governo também autorizou o financiamento de rações, suplementos e medicamentos adquiridos até 180 dias antes da formalização do crédito. Além disso, o crédito de custeio poderá ser utilizado para a produção de sementes e mudas de essências florestais, bem como insumos para cultivo de plantas que protegem o solo durante o período de entressafra.
Outra ampliação significativa foi no acesso ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), permitindo que agricultores do Pronaf e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) utilizem os recursos do fundo, mesmo que já tenham contratos ativos pelo Plano Safra. O programa RenovAgro Ambiental também foi ampliado, incluindo ações de prevenção e combate a incêndios e recuperação de áreas protegidas.
O limite de capacidade por projeto no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) foi elevado de seis mil para doze mil toneladas, fortalecendo a infraestrutura de estocagem e escoamento da produção rural. O limite de renda anual para enquadramento no Pronamp também foi ajustado, passando de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. Em tempos de desafios climáticos, a união em torno de projetos que promovam a sustentabilidade e a recuperação ambiental é fundamental para garantir um futuro mais seguro e produtivo para todos.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2.159/2021, que estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental, gerando polêmica sobre seus impactos na proteção ambiental. O projeto, apoiado pela bancada ruralista, permite licenças simplificadas e isenções para diversas atividades, mas enfrenta críticas de especialistas e do Ministério do Meio Ambiente, que alertam para riscos à fiscalização e à segurança ambiental.

O Cerrado, bioma rico em biodiversidade, ganha destaque em Brasília com o aumento do interesse por plantas alimentícias não convencionais (PANCs), como ora-pro-nóbis e taioba, que promovem segurança alimentar e recuperação do solo.

Chef Saulo Jennings, embaixador da culinária amazônica, será destaque na COP30 em Belém, promovendo a biodiversidade e políticas públicas através da gastronomia local.

Pesquisadores destacam que as cascas de laranja, antes descartadas, são ricas em compostos que protegem o coração e melhoram a digestão, revelando seu valor nutricional. Incorporá-las à dieta pode reduzir o desperdício e promover saúde.

Uma pesquisa da Unesp revelou a presença de cádmio e arsênio em aves marinhas do Atlântico Sul, evidenciando a bioacumulação desses poluentes na cadeia alimentar e seus impactos na saúde dos ecossistemas.

O governo federal revelará até julho o Plano de implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que regulará o mercado de carbono no Brasil. A subsecretária Cristina Reis destacou a importância do plano para a redução de emissões e a criação de um órgão gestor provisório. A iniciativa foi apresentada durante o seminário “COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono”, promovido por veículos de comunicação e com apoio de grandes empresas.