O Cerrado, bioma rico em biodiversidade, ganha destaque em Brasília com o aumento do interesse por plantas alimentícias não convencionais (PANCs), como ora-pro-nóbis e taioba, que promovem segurança alimentar e recuperação do solo.
O Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, abrange quatorze estados, incluindo o Distrito Federal, e é conhecido por sua rica biodiversidade. Recentemente, as plantas alimentícias não convencionais (PANCs) têm atraído a atenção de consumidores e pequenos agricultores em Brasília, que reconhecem seu potencial para a segurança alimentar e a recuperação do solo. Espécies como ora-pro-nóbis e taioba estão se tornando populares, sendo frequentemente encontradas em praças e áreas urbanas.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as PANCs são hortaliças tradicionais que podem ser cultivadas em diversos ambientes, como quintais e escolas. O pesquisador Nuno Madeira destaca que essas plantas são acessíveis e importantes devido à sua rusticidade e facilidade de cultivo. Elas podem substituir hortaliças convencionais, como alface e couve, oferecendo uma alternativa nutritiva e sustentável.
Flávio Cerratense, produtor de PANCs há quatorze anos, utiliza sistemas agroflorestais para garantir a saúde do solo. Ele explica que as PANCs, como o caxi, ajudam a recuperar áreas degradadas sem a necessidade de adubação química. Essa prática não só melhora a qualidade do solo, mas também promove a biodiversidade local, essencial para a sustentabilidade agrícola.
Wagner Ribeiro, que começou a cultivar PANCs após dificuldades pessoais, observa um aumento na demanda por esses produtos. Ele vende suas colheitas na Feira Agroecológica da Ponta Norte e relata que consumidores estão cada vez mais interessados em opções saudáveis e orgânicas. A popularidade das PANCs está crescendo, com pessoas buscando especificamente itens como ora-pro-nóbis e maracujá do Cerrado.
A chef Lurdinha Simas, que introduziu PANCs em seus pratos desde 2007, ressalta o potencial dessas plantas na gastronomia. Ela utiliza ingredientes como ora-pro-nóbis e chaya em suas receitas, que não só são saborosas, mas também oferecem benefícios nutricionais. Lurdinha acredita que a valorização das PANCs pode resgatar tradições culinárias e promover uma alimentação mais saudável.
O crescente interesse por PANCs em Brasília demonstra uma oportunidade de fortalecer a agricultura local e promover a segurança alimentar. Iniciativas que incentivem o cultivo e a comercialização dessas plantas podem beneficiar tanto os agricultores quanto os consumidores. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que valorizem a biodiversidade e a produção sustentável no Cerrado.
Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.
A Figueira das Lágrimas, com 200 anos, é um marco histórico em São Paulo, tendo estado no trajeto de Dom Pedro I em 1822. A árvore enfrenta desafios devido à competição com uma figueira exótica plantada na década de 1980.
Representantes de 19 organizações civis entregaram 1 milhão de assinaturas ao governo, solicitando o veto total do "PL da Devastação", que pode afetar 3 mil áreas de preservação. A decisão de Lula é aguardada para amanhã.
Foi aprovado o Projeto de Lei nº 2816/24, que permite o uso de água de fontes alternativas no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à água potável. A medida, proposta pelo vereador Vitor Hugo (MDB), busca beneficiar a população sem acesso à rede de abastecimento, assegurando a potabilidade através de testes laboratoriais. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes.
Em 2024, o desmatamento na Mata Atlântica caiu 2% segundo o Atlas e 14% pelo SAD, mas ambientalistas consideram os números ainda insuficientes. A Bahia lidera o desmatamento, com aumento de áreas de matas maduras.
O Tribunal Internacional de Justiça da ONU declarou que a inação dos países em relação às mudanças climáticas viola o direito internacional, estabelecendo responsabilidades legais globais. A decisão, unânime, destaca a urgência da colaboração internacional e pode influenciar legislações ambientais, como a nova lei de licenciamento no Brasil.