O governo federal revelará até julho o Plano de implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que regulará o mercado de carbono no Brasil. A subsecretária Cristina Reis destacou a importância do plano para a redução de emissões e a criação de um órgão gestor provisório. A iniciativa foi apresentada durante o seminário “COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono”, promovido por veículos de comunicação e com apoio de grandes empresas.
O governo federal do Brasil anunciará até o fim de julho o Plano de implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). Este plano definirá as diretrizes do mercado de carbono no país. A informação foi divulgada pela subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, durante o seminário “COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono”, promovido por veículos de comunicação como Valor Econômico, O GLOBO e rádio CBN.
Segundo Cristina Reis, o plano é robusto e está prestes a ser publicado. Ele apresentará um passo a passo para a implementação do sistema, que visa criar expectativas para o desenvolvimento do mercado de carbono. O anúncio incluirá também a definição do órgão gestor provisório do mercado, essencial para a regulamentação das atividades.
O seminário abordou a conexão entre o mecanismo internacional de carbono e o mercado brasileiro, com a participação de especialistas como Mariana Barbosa, diretora de Relações Institucionais da Re.green, e Ricardo Esparta, diretor técnico e sócio fundador da Eqao. A mesa foi mediada pela repórter especial de O GLOBO, Ana Lúcia Azevedo.
O SBCE permitirá a venda de créditos de carbono, onde empresas que emitem menos carbono poderão vender suas cotas para aquelas com níveis mais altos de poluição. Mariana Barbosa destacou que a restauração florestal, que já existia, agora ganha um novo impulso com o mercado de carbono, permitindo que se ganhe dinheiro ao plantar florestas.
O projeto “COP30 Amazônia” é uma iniciativa que conta com o patrocínio de grandes empresas como Eletrobras, JBS e Vale, além do apoio dos governos do Pará e do Acre, e do BNDES. Essa colaboração é fundamental para o fortalecimento das ações voltadas à sustentabilidade e à preservação ambiental.
O desenvolvimento do mercado de carbono é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em prol de iniciativas que promovam a restauração ambiental. A união em torno de projetos sustentáveis pode gerar impactos positivos significativos, contribuindo para um futuro mais verde e equilibrado.
Tapetes de Corpus Christi no Santuário Cristo Redentor foram feitos com tampinhas de garrafa trituradas, promovendo sustentabilidade e celebrando a década da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco. A iniciativa, liderada pelo Consórcio Cristo Sustentável, envolveu cerca de 400 quilos de tampinhas coletadas por voluntários, unindo fé, arte e consciência ambiental.
A COP30, que ocorrerá em Belém em novembro de 2025, deve priorizar a implementação do Acordo de Paris, segundo especialistas. A urgência de ações climáticas e a liderança dos países desenvolvidos são essenciais.
Estudo da Universidade de Oxford e do Met Office revela que, até 2100, chuvas intensas no Brasil terão três vezes mais probabilidade, mas ocorrerão 30% menos frequentemente, aumentando riscos de desastres naturais.
Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.
A barragem Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB), foi inaugurada com investimento de R$ 34 milhões, beneficiando mais de 83 mil pessoas e promovendo segurança hídrica na região. A obra, parte do Projeto de Integração do São Francisco, traz esperança para a agricultura e a pesca local.
O Papa Leão XIV enviou um vídeo inédito ao Congresso das Universidades Ibero-americanas, enfatizando a crise climática e a relevância da COP30 na PUC-Rio, que celebra a encíclica Laudato Si'. O evento reunirá mais de 150 reitores de instituições da América Latina, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Canadá. O cardeal Robert Francis Prevost, envolvido na organização, já discutiu o tema com o reitor da PUC-Rio, Anderson Antonio Pedroso.