A startup SOLOS lançou o programa "Roda", que realiza coleta seletiva agendada em Salvador com veículos elétricos, já alcançando 37% de adesão em seu projeto-piloto com a Prefeitura. A iniciativa visa melhorar a gestão de resíduos na cidade, onde menos de 10% do lixo é reciclado.
A cidade de Salvador, a primeira capital do Brasil, enfrenta um desafio significativo na gestão de resíduos, com menos de 10% do lixo gerado sendo reciclado. Com uma população superior a 2,5 milhões de habitantes e um PIB robusto, a cidade atrai milhões de turistas anualmente, o que intensifica a produção de resíduos. Em resposta a essa crise, a startup SOLOS lançou o programa "Roda – a reciclagem na sua porta", que oferece coleta seletiva agendada com veículos elétricos, já alcançando 37% de adesão em seu projeto-piloto.
O programa, que teve início em 28 de julho, permite que os moradores agendem a retirada de materiais recicláveis em suas residências. Um veículo elétrico, semelhante a um tuk-tuk, realiza a coleta, garantindo que os resíduos sejam encaminhados para triagem e reciclagem. A iniciativa também envolve uma cooperativa de catadores, que opera os veículos e participa da separação dos materiais, promovendo um pagamento justo e condições de trabalho adequadas.
O projeto-piloto, realizado em parceria com a Prefeitura de Salvador, tem duração prevista de cinco meses e visa validar o modelo de coleta porta a porta. Segundo Saville Alves, líder de negócios da SOLOS, os resultados iniciais são encorajadores, com uma adesão significativa da população no centro histórico, uma área escolhida pela diversidade de imóveis e pela presença de catadores autônomos.
A Prefeitura de Salvador tem investido na requalificação do centro histórico, e o programa "Roda" se alinha a essas iniciativas, buscando valorizar a região. O secretário da Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência, Ivan Euler, destacou a importância do apoio aos catadores, que recebem remuneração acima do mercado e suporte técnico para melhorar suas condições de trabalho.
O mercado de reciclagem no Brasil é predominantemente informal, e a SOLOS busca formalizar a atuação dos catadores, garantindo uma renda digna e contribuindo para a sustentabilidade. Saville Alves, que tem se dedicado à economia circular nos últimos sete anos, enfatiza a necessidade de soluções que integrem a gestão de resíduos nas políticas públicas, especialmente em áreas vulneráveis.
Com a experiência adquirida em Fortaleza, onde a SOLOS já implementou um programa similar, a startup pretende expandir suas operações para outras capitais. A mobilização da sociedade civil é crucial para enfrentar os desafios da gestão de resíduos. Projetos como o "Roda" merecem apoio, pois podem transformar a realidade de muitas comunidades e promover um futuro mais sustentável.
Durante o CB.Agro, o pesquisador Marcelo Ayres, da Embrapa, destacou a importância de tecnologias na recuperação de pastagens, ressaltando custos de R$ 7 mil a R$ 8 mil por hectare e benefícios como aumento de produtividade e redução de emissões de gases de efeito estufa.
Estudo da UFSCar investiga a diversidade de vespas parasitoides no Amazonas, focando no controle biológico de pragas em lavouras de mandioca até 2026. A pesquisa visa preencher lacunas de conhecimento na região.
Secas severas podem reduzir em até 95% o valor calórico do néctar das flores, impactando polinizadores e culturas como a abobrinha, segundo estudo da Universidade Estadual Paulista. A pesquisa destaca a urgência de abordar a escassez de água e suas consequências para a biodiversidade e a agricultura.
Startups Solos e So+ma se uniram à Heineken para promover a reciclagem de garrafas de vidro na Bahia, visando a circularidade total até 2028. A parceria conecta consumidores e catadores, ampliando o impacto sustentável.
A Procter & Gamble (P&G) e a Pague Menos firmaram parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 10 mil mudas nativas em Barra Bonita (SP), promovendo a sustentabilidade. A ação, parte dos projetos “Respiramos Juntos” e “Cidade Verde”, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a preservação ambiental.
Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.