Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou sua pior crise ambiental, com chuvas que afetaram 2,3 milhões de pessoas e resultaram em 173 mortes, revelando falhas na gestão urbana e ambiental. Pesquisadores do Cemaden e da Unesp publicaram um estudo que analisa as causas da tragédia, destacando a combinação de eventos climáticos extremos e urbanização desordenada.
Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou sua pior crise ambiental, com chuvas intensas que afetaram cerca de 2,3 milhões de pessoas em 471 municípios. O desastre resultou em 173 mortes e expôs fragilidades na gestão urbana e ambiental do estado. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp publicaram um estudo que analisa as causas e circunstâncias que levaram a essa devastação, revelando a gravidade da situação.
Até então, a maior tragédia ambiental no estado havia sido a enchente de 1941, que inundou aproximadamente 15 mil residências em Porto Alegre. Naquela época, a cidade tinha uma população de 272 mil habitantes. A enchente de 2024, no entanto, foi ainda mais devastadora, com a altura da lâmina d'água do lago Guaíba atingindo 535 cm, superando em 59 cm a marca de 1941. O impacto foi ampliado pela simultaneidade das cheias nas bacias do Jacuí, Taquari e Caí.
O estudo revelou que quase 18% da região metropolitana de Porto Alegre está em áreas de risco extremo para inundações. O crescimento urbano desordenado e a redução de áreas naturais aumentaram a vulnerabilidade da população. As chuvas de abril e maio de 2024 trouxeram precipitações acumuladas que variaram entre 200 mm e 500 mm, com anomalias significativas em relação à média histórica.
Os pesquisadores destacaram que a interação entre fatores climáticos extremos e fragilidades locais, como a ocupação desordenada do solo, agravou os impactos das inundações. Entre 1985 e 2020, as cidades da região metropolitana sofreram perdas florestais significativas, enquanto áreas impermeáveis aumentaram, dificultando o escoamento das águas das chuvas.
O estudo sugere a necessidade urgente de estratégias integradas para mitigar os impactos das inundações. Isso inclui o fortalecimento do planejamento urbano, a restauração de áreas de vegetação natural e a modernização das infraestruturas de drenagem. A geografia da região, com relevo pouco íngreme, também contribui para a dificuldade no escoamento das águas.
As experiências de Porto Alegre servem como alerta para outras regiões em desenvolvimento que enfrentam riscos semelhantes. A combinação de expansão urbana desordenada e eventos climáticos extremos pode elevar os riscos de desastres. Vítimas dessa tragédia podem precisar de apoio para a recuperação e reconstrução de suas vidas, e a sociedade civil tem um papel fundamental em ajudar os menos favorecidos a se reerguerem.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
A edição de 2025 do WSL Layback Pro Prainha, de 9 a 13 de julho, terá status QS 4000, atraindo surfistas e famílias com atividades diversas e premiação de US$ 60 mil. O evento promove também a preservação ambiental.
O Brasil enfrenta 14 ameaças climáticas, como secas e inundações, conforme o Primeiro Relatório Bienal de Transparência. Especialistas alertam para impactos diretos na agricultura e saúde pública.
O metano, um gás de efeito estufa, foi negligenciado por anos, mas sua redução é agora urgente. A indústria de petróleo e gás se comprometeu a reduzir emissões até 2030, embora o progresso seja lento.
Um proprietário de sítio em Flórida Paulista (SP) foi multado em R$ 1.650,00 por desmatar 0,30 hectare de vegetação nativa sem autorização. A área foi embargada pela Polícia Militar Ambiental, que utilizou imagens de satélite para a fiscalização.
A previsão do tempo para São Paulo nesta quinta-feira, 24, aponta chuvas fracas na capital, mas o interior enfrenta altas temperaturas e risco de incêndios. A Defesa Civil alerta para a situação crítica.