O Instituto Butantan anunciou a redução do desmatamento em seu projeto de expansão, cortando de 6,6 mil para 1,7 mil árvores e prometendo plantar 9 mil novas. A mudança visa atender preocupações ambientais e sociais.

O Instituto Butantan anunciou alterações significativas em seu projeto de expansão, reduzindo o número de árvores a serem derrubadas de seis mil e seiscentas para mil e setecentas. A decisão foi apresentada durante uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, onde a instituição se comprometeu a derrubar apenas 150 árvores nativas, enquanto o restante será de espécies exóticas e invasoras. Além disso, a expansão será restrita a áreas já urbanizadas, priorizando o entorno do complexo fabril.
A proposta de alteração do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco Pinheiros, que visa aumentar o limite de altura das construções de 28 metros para 48 metros, já foi aprovada em primeira votação. Uma segunda audiência pública será realizada antes da deliberação final pelos vereadores. O projeto tem gerado críticas de moradores e movimentos sociais, que se preocupam com o desmatamento e seus impactos ambientais.
O diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, destacou que a ampliação é essencial para aumentar a produção de vacinas, como as de HPV e difteria. Ele enfatizou o esforço da instituição em minimizar os impactos ambientais, incluindo o plantio de nove mil novas árvores como parte de um programa de restauração da Mata Atlântica. O Butantan também se comprometeu a realizar um novo estudo de impacto ambiental, com a supervisão de órgãos competentes.
Os moradores da região expressaram preocupações sobre o barulho e o trânsito gerados pela atividade fabril, além do risco biológico associado à expansão. Apesar das mudanças no projeto, muitos ainda consideram que a derrubada de árvores, mesmo que exóticas, representa um problema significativo. O movimento SOS Instituto Butantan, que reúne cerca de seis mil apoiadores, pede mais clareza e alternativas para a expansão.
A legislação atual permite construções de até 28 metros na área do Butantan, mas a proposta de alteração busca desmembrar essa zona em três partes, permitindo maior verticalização apenas em áreas urbanizadas. O projeto foi enviado à Câmara Municipal após solicitação formal do Instituto, que argumenta que a manutenção das regras atuais poderia paralisar as obras de ampliação.
O Instituto Butantan tem um plano de expansão de R$ 1,2 bilhão, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A mobilização da comunidade local e a pressão social foram fundamentais para as mudanças no projeto. Nessa situação, a união da sociedade pode ser crucial para garantir que as preocupações ambientais sejam atendidas e que alternativas sustentáveis sejam exploradas.

Ativistas e indígenas protestam em Brasília por uma transição energética justa na COP30. Durante o ato, uma faixa de 30 metros e painéis solares foram levados ao Itamaraty, destacando a urgência de ouvir os povos originários nas negociações climáticas. A COP30, que ocorrerá em Belém, abordará temas cruciais como justiça climática e financiamento ambiental.

Estudo da Unesp revela que a caatinga capturou quase 50% do carbono no Brasil entre 2015 e 2022, superando outros biomas, destacando a importância da precipitação para a fotossíntese. A pesquisa, publicada na revista Science of the Total Environment, mostra que a caatinga, apesar de ocupar apenas 10% do território nacional, tem um papel crucial na remoção de carbono, especialmente em anos de chuvas abundantes.

O projeto de capacitação em manejo florestal sustentável na Amazônia foi encerrado, formando mais de 180 servidores de órgãos ambientais. A iniciativa, financiada pela União Europeia, promoveu troca de experiências e fortalecimento da governança.

Fafá de Belém critica a falta de representação amazônica na COP30 e a exploração de petróleo na região, defendendo a inclusão de vozes locais nas políticas ambientais. A artista destaca a riqueza cultural de Belém e a necessidade de um legado positivo da conferência.

O Ministério da Justiça solicitou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para combater queimadas no Cerrado e Pantanal, ampliando o uso do fundo além da Amazônia. O Projeto Manejo Integrado do Fogo visa reforçar a estrutura dos Corpos de Bombeiros.

Populações de aves tropicais caem até um terço devido ao calor extremo, revela estudo da Nature Ecology & Evolution. A crise climática exige ações urgentes contra emissões de gases.