Fafá de Belém critica a falta de representação amazônica na COP30 e a exploração de petróleo na região, defendendo a inclusão de vozes locais nas políticas ambientais. A artista destaca a riqueza cultural de Belém e a necessidade de um legado positivo da conferência.
Fafá de Belém, cantora e ativista, destacou a falta de representação amazônica em eventos internacionais, especialmente em relação à Conferência do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém entre 10 e 21 de novembro. Durante uma conferência na Universidade Autônoma de Lisboa, Fafá expressou sua decepção ao perceber que não havia representantes amazônicos em discussões sobre a região. Ela enfatizou a importância de ouvir as vozes locais nas políticas de preservação ambiental.
A artista criticou a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, afirmando que muitos cientistas alertam para os riscos que isso representa para a região. Fafá mencionou que, embora a exploração esteja em andamento, é crucial proteger as comunidades ribeirinhas e evitar que os danos afetem suas vidas. Ela também comentou sobre a falta de infraestrutura para receber os participantes da COP30, sugerindo que a cidade deve se preparar para acolher os visitantes de forma adequada.
Fafá de Belém lembrou que Belém já foi um importante centro cultural no Brasil, mas que sua relevância foi esquecida ao longo do tempo. Ela mencionou que a cidade possui uma rica tradição cultural, com artistas e compositores renomados, e que é fundamental que essa riqueza seja reconhecida e valorizada. A artista acredita que a COP30 pode ser uma oportunidade para ressaltar a diversidade cultural da Amazônia e promover iniciativas que envolvam a sociedade civil.
Além disso, Fafá ressaltou a necessidade de um projeto de longo prazo para Belém, semelhante ao que ocorreu em Medellín, na Colômbia, onde o urbanismo social transformou a cidade. Ela defendeu a criação de uma comissão que inclua pensadores e representantes da sociedade civil para discutir soluções para os problemas enfrentados pela cidade, como a modernização do saneamento básico.
Em relação à política brasileira, Fafá de Belém criticou a falta de bons políticos e a polarização que impede o diálogo construtivo. Ela destacou que, no passado, havia um maior engajamento entre políticos de diferentes espectros, o que favorecia a transformação social. A artista acredita que é necessário promover a união e o entendimento entre as pessoas para enfrentar os desafios atuais.
Fafá de Belém, com sua experiência e influência, busca iluminar as questões que afetam a Amazônia e sua cultura. A mobilização da sociedade civil é essencial para garantir que as vozes locais sejam ouvidas e que projetos culturais e sociais sejam apoiados. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na preservação da Amazônia e na valorização de sua rica cultura.
O desmatamento na Mata Atlântica caiu 14% em 2024, mas ainda é considerado elevado. A agricultura e desastres naturais, como a tempestade no Rio Grande do Sul, foram os principais responsáveis pela destruição. O governo lançou um plano até 2027 para combater o desmate.
Após o desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO), a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás anunciou o desvio do córrego Santa Bárbara e a remoção de 42 mil metros cúbicos de lixo. A empresa Ouro Verde se comprometeu a colaborar com as autoridades na recuperação ambiental.
Anitta protesta contra leilão de áreas verdes em Salvador, destacando a importância da preservação ambiental. A Justiça já suspendeu um leilão no Morro do Ipiranga, enquanto o prefeito Bruno Reis defende a venda como uma forma de gerar recursos.
O embaixador André Corrêa do Lago anunciou uma nova carta que coloca as populações como protagonistas nas discussões climáticas da COP30 em Belém, promovendo uma mudança de paradigma nas negociações. A conferência, marcada para novembro, busca integrar justiça social e ambiental, reconhecendo a importância das comunidades, especialmente as marginalizadas, na resposta às mudanças climáticas.
A fruticultura irrigada em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) se destaca pela crescente adoção de energia solar, com investimentos de R$ 30 bilhões desde 2021 e previsão de mais R$ 60 bilhões. A região se torna um polo de energia renovável, apesar dos desafios de infraestrutura e impactos ambientais.
Governadores do Sul e Sudeste do Brasil lançam a "Carta de Curitiba", pedindo um debate ambiental equilibrado e a superação de polarizações políticas antes da COP30 em Belém. Durante a 13ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, líderes estaduais destacaram a importância da união em torno da emergência climática e a necessidade de maior participação de estados e municípios nas negociações.