Iniciou o maior mapeamento aéreo do Rio Grande do Sul, com tecnologia de 8 pontos por metro quadrado, visando orientar ações de prevenção e reconstrução após enchentes. A iniciativa é coordenada pelo Governo Federal e promete impactar diretamente a segurança da população.
As aeronaves contratadas pelo Governo Federal iniciaram, nesta terça-feira (12), os voos para o maior mapeamento aéreo da história do Rio Grande do Sul. O objetivo é gerar imagens e dados de alta precisão que orientarão obras de prevenção e reconstrução no estado, especialmente após as enchentes que afetaram a região nos últimos anos. Esta é a primeira vez que a tecnologia de 8 pontos por metro quadrado será utilizada no Brasil.
No dia anterior, o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Bruno Cravo, visitou o Aeroclube Belém Novo, em Porto Alegre, para inspecionar as aeronaves e equipamentos do consórcio responsável pelo trabalho. Cravo destacou que o levantamento aéreo proporcionará informações detalhadas que impactarão diretamente a vida das pessoas, contribuindo para um Rio Grande do Sul mais seguro.
O secretário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, enfatizou a importância da iniciativa, que é um passo significativo no apoio ao estado. Segundo Hassen, o mapeamento gerará produtos essenciais para embasar estudos hidrológicos e possibilitar ações estruturantes para o combate definitivo a cheias. Essa ação é considerada um desdobramento das medidas emergenciais já implementadas.
Coordenado pela Saibrasil, o consórcio inclui as empresas Aerossat e Fototerra, que juntas possuem mais de setenta anos de experiência em aerolevantamento e mapeamento. O coordenador do projeto, Roberto Ruy, informou que serão mapeados 167 mil quilômetros quadrados. As operações começarão com três aeronaves, partindo de Porto Alegre, Santa Maria e Garibaldi, e seguirão as condições meteorológicas.
O mapeamento aéreo é uma resposta direta às enchentes graves que ocorreram nos últimos anos, permitindo que o estado realize análises e estudos hidrológicos mais precisos. A utilização dessa tecnologia inovadora é um marco para a gestão de recursos hídricos e para a segurança da população gaúcha.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a recuperação e a segurança das comunidades afetadas. A união em torno de projetos que busquem garantir um futuro mais seguro pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que ainda enfrentam as consequências das enchentes.
O Congresso Nacional aprovou o PL 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", que facilita o licenciamento ambiental e pode legalizar a degradação dos biomas brasileiros. A medida contrasta com a emergência climática e gera preocupações sobre a proteção ambiental. A ministra Marina Silva deve convencer o presidente Lula da Silva a vetar o projeto, que representa um retrocesso nas políticas ambientais do país.
Motéis de Belém se adaptam para receber visitantes da COP30, removendo elementos eróticos e enfrentando desafios com preços altos e resistência de embaixadas. A cidade busca atender à demanda crescente por hospedagem.
Na quinta-feira (10), o governo brasileiro regulamentará o IPI Verde e lançará o Carro Sustentável, com alíquota zero de IPI para veículos mais acessíveis e menos poluentes. A cerimônia contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin. O IPI Verde ajustará a tributação de acordo com as emissões e segurança dos veículos, enquanto o Carro Sustentável beneficiará modelos compactos fabricados no Brasil. A expectativa é que essa redução tributária traga descontos significativos aos consumidores.
Ricardo Lewandowski apresentou um projeto de lei à Casa Civil que define o crime de ecocídio, prevendo penas de 10 a 40 anos de prisão e sanções administrativas para infratores. A proposta visa proteger o meio ambiente e responsabilizar pessoas jurídicas.
A Copart lançou a plataforma Achar Peças, conectando consumidores a desmanches licenciados, promovendo a economia circular no setor automotivo. O evento de lançamento ocorreu na ReciclaAuto, destacando o crescimento do mercado de autopeças.
A COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, é vista como um "ponto de inflexão" na luta climática, apesar da saída dos EUA do Acordo de Paris e atrasos nas NDCs de grandes emissores. André Corrêa do Lago destaca a necessidade de um alinhamento global para enfrentar os desafios climáticos.