A exposição “Olhar ao Redor” foi inaugurada na Biblioteca Nacional, destacando a biodiversidade da Ilha do Bom Jesus. A mostra, com entrada gratuita até junho, visa conscientizar sobre os impactos da urbanização.
A biodiversidade da Ilha do Bom Jesus, situada na Baía de Guanabara, foi destacada na inauguração da exposição “Olhar ao Redor”, realizada na Biblioteca Nacional. A mostra, que começou hoje, apresenta ilustrações científicas, fotografias e documentos raros sobre a fauna e flora da ilha, que foi integrada à Ilha do Fundão na década de 1950. A iniciativa é fruto de uma colaboração entre a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Grupo L’Oréal Brasil e a Fundação Biblioteca Nacional.
O objetivo principal da exposição é chamar a atenção para a riqueza natural que persiste em meio à urbanização e à poluição da Baía de Guanabara. Com entrada gratuita, a mostra estará aberta ao público até o final de junho, oferecendo uma oportunidade única para conhecer a biodiversidade local. Ao todo, são sessenta e uma ilustrações e cinquenta fotografias criadas por estudantes e pesquisadores do Projeto Ilha Viva, que une arte, ciência e design.
Além das obras contemporâneas, a exposição inclui vinte itens históricos do acervo da Biblioteca Nacional, como um raro manuscrito do século XVIII do botânico James Forbes. Essa combinação de arte e história visa valorizar o patrimônio ambiental da região, ao mesmo tempo em que promove a conscientização sobre os impactos da ocupação urbana e do descarte de resíduos na área.
A mostra também conta com a participação do projeto Orla Sem Lixo, da UFRJ, que busca soluções para a limpeza e preservação das áreas costeiras. Ambas as iniciativas são apoiadas pelo programa “L’Oréal Para o Futuro”, que foca no desenvolvimento sustentável e na preservação ambiental. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na sede da Biblioteca Nacional, localizada na Cinelândia.
Essa exposição é uma oportunidade valiosa para refletir sobre a importância da biodiversidade e os desafios que ela enfrenta. A união de esforços entre instituições e a sociedade civil é fundamental para promover a preservação ambiental e a valorização do patrimônio natural. A participação ativa da comunidade pode fazer a diferença na proteção da fauna e flora da Ilha do Bom Jesus.
Iniciativas como essa devem ser estimuladas pela sociedade civil, pois a conscientização e o apoio a projetos de preservação são essenciais para garantir um futuro sustentável. O envolvimento da população pode contribuir significativamente para a proteção da biodiversidade local e para a promoção de um ambiente mais saudável.
O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
A escassez de água e a presença de contaminantes emergentes na água doce são problemas crescentes, especialmente em países em desenvolvimento, conforme revela um dossiê da revista Frontiers in Water. O pesquisador Geonildo Rodrigo Disner destaca que a água, essencial à vida, enfrenta desafios como a privatização e a deterioração da qualidade, afetando bilhões de pessoas. A falta de monitoramento e regulamentação de poluentes, como pesticidas e medicamentos, agrava a situação, exigindo ações urgentes para garantir água potável e de qualidade.
A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.
Em 2024, as emissões globais de CO₂ atingiram 53,8 bilhões de toneladas, enquanto apenas 19 países atualizaram suas metas climáticas. O Brasil, sede da COP30, promete reduzir suas emissões em até 67%.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) frustrou um desmatamento ilegal em uma Área de Preservação Permanente no Setor Habitacional Arniqueiras, detendo o operador do trator. A ação foi resultado de uma denúncia recebida durante o patrulhamento.