O aumento de 92% no desmatamento da Amazônia, anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente, compromete a imagem do Brasil e sua liderança na agenda climática global, exigindo ação imediata do governo.

O governo Lula enfrenta um aumento alarmante de 92% no desmatamento da Amazônia, conforme anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente. Essa situação gera preocupações sobre a imagem do Brasil na agenda climática global e pressões internas no Congresso. O desmatamento impacta diretamente as emissões de gases de efeito estufa, colocando o Brasil entre os dez maiores poluidores do mundo. A destruição da floresta compromete os esforços para limitar o aquecimento global, conforme estabelecido no Acordo de Paris.
A Amazônia é crucial para a biodiversidade e o clima, armazenando o equivalente a dez anos de emissões globais de gases de efeito estufa. Cada ato de desmatamento ou queima da floresta afeta negativamente o clima e a imagem do Brasil, resultando em reações internacionais adversas. O aumento do desmatamento enfraquece a posição do país como líder na agenda climática, que depende de números positivos e ações efetivas.
Com a proximidade da COP30, é essencial que o Brasil mantenha uma postura unificada em defesa da agenda ambiental. O governo deve evitar conflitos internos e focar em construir um consenso para avançar nas negociações climáticas. O aumento do desmatamento em abril e a tendência de alta observada até maio indicam a necessidade urgente de reverter essa situação antes do fechamento do ciclo de desmatamento em julho.
O governo tem até dois meses para corrigir os números, sendo que junho e julho são meses críticos devido à seca na região amazônica. O Brasil já demonstrou sua capacidade de reduzir o desmatamento em 83% entre 2004 e 2012, e é possível repetir esse feito. No entanto, isso requer uma mudança de comportamento interno, especialmente entre os setores do governo que atualmente apresentam contradições em suas posturas.
As contradições internas do governo, como a aprovação de projetos que ameaçam a proteção ambiental, aumentam os riscos de retrocessos. Projetos de lei que visam acabar com o licenciamento ambiental e a moratória da soja, além de pressões por extração de petróleo, indicam um cenário preocupante. A falta de uma postura coesa pode levar o Brasil a chegar à COP com números de desmatamento ainda piores do que os do ano anterior.
É fundamental que a sociedade civil se una em torno da proteção ambiental e da promoção de políticas sustentáveis. A mobilização em torno de projetos que visem a preservação da Amazônia e o fortalecimento da agenda climática pode fazer a diferença. A união em torno dessas causas é essencial para garantir um futuro mais sustentável e preservar a riqueza natural do Brasil.

Chuvas intensas em janeiro de 2024 causaram o transbordamento do rio Acari, resultando em uma morte e danos a 20 mil casas. O projeto Retratos das Enchentes busca mapear os impactos nas periferias.

A onça-pintada Aroeira e seus filhotes foram filmados em uma tentativa de caça a emas em Miranda (MS), um registro raro feito pelo biólogo Lucas Morgado. A ONG Onçafari monitora esses felinos ameaçados.

O Canadá e a Brazil Iron estão na vanguarda da descarbonização da siderurgia, com o Canadá reconhecendo o minério de ferro de alta pureza como mineral crítico e a Brazil Iron planejando produzir ferro verde (HBI) para reduzir em até 99% as emissões de CO₂e.

Estudos revelam a viabilidade de usinas híbridas no Brasil, combinando geração solar flutuante com hidrelétricas, com potencial para instalar 25 GW em 28 usinas, exigindo ajustes regulatórios.

Pecuaristas de Mato Grosso lançam o "passaporte verde" para certificar carne bovina sustentável, com rastreabilidade e critérios ambientais rigorosos, visando atender a demanda global. O projeto será apresentado na Assembleia Legislativa e destaca o compromisso do Brasil com a produção responsável, especialmente no Congresso Mundial da Carne em outubro.

A Operação Metaverso, realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), fiscalizou 36 empresas em Minas Gerais, resultando em 32 notificações e 64 autuações por irregularidades no comércio de madeira. A ação, que ocorreu entre 30 de junho e 4 de julho de 2025, visa coibir práticas ilegais e garantir a rastreabilidade da cadeia produtiva, com a expectativa de ampliar a fiscalização em todo o estado.