Desde 2018, as araras-canindé estão sendo reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, após 200 anos de extinção local. A dieta delas agora inclui frutos nativos, como pimenta-de-mato e guapixava, durante a aclimatação. A bióloga Lara Renzeti, do Refauna, explica que a transição alimentar é essencial para que as aves reconheçam os frutos em diferentes estágios, contribuindo para a regeneração da floresta.

Desde dois mil e dezoito, a reintrodução das araras-canindé no Parque Nacional da Tijuca tem sido acompanhada de perto, após duzentos anos de extinção local da espécie. Recentemente, foram registrados os primeiros frutos nativos na dieta das araras durante o processo de aclimatação. A introdução gradual de alimentos como pimenta-de-mato e guapixava marca um avanço significativo nesse projeto de reabilitação.
A arara da foto, batizada de Fernanda Torres em homenagem à atriz, representa um dos muitos esforços para reintegrar a espécie ao seu habitat natural. Segundo Lara Renzeti, bióloga e pesquisadora do Refauna, a dieta das araras está sendo adaptada com frutos nativos da Mata Atlântica, como tanheiro e guapixava. Essa transição alimentar é crucial, pois permite que as aves deixem gradualmente a ração e outros alimentos, como manga e melancia, para se acostumarem com o que encontrarão no Parque.
O planejamento inclui oferecer cada espécie de fruto em três estágios: imaturos, maduros e passados do ponto. Com isso, as araras estarão preparadas para reconhecer e escolher os frutos em diferentes fases de maturação. O Refauna já mapeou pelo menos noventa e quatro espécies como potenciais alimentos para as araras, garantindo uma dieta diversificada e saudável.
Além de se alimentarem, as araras desempenham um papel essencial na regeneração da floresta. Graças ao tamanho e à força de seu bico, elas conseguem dispersar sementes de várias espécies a longas distâncias, contribuindo para a biodiversidade do Parque Nacional da Tijuca. Essa função ecológica é vital para a manutenção do equilíbrio ambiental na região.
O projeto de reintrodução das araras-canindé é um exemplo de como a conservação da fauna pode ser realizada com planejamento e dedicação. A colaboração entre pesquisadores e a comunidade é fundamental para o sucesso dessa iniciativa. A conscientização sobre a importância da preservação das espécies nativas deve ser ampliada.
Nossa união pode fazer a diferença na proteção e recuperação da fauna local. Projetos como esse merecem ser apoiados pela sociedade civil, garantindo que iniciativas de reabilitação e conservação continuem a prosperar. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais sustentável e biodiverso.

A COP30 critica métodos ultrapassados no combate às mudanças climáticas e propõe um sistema de "contribuições autodeterminadas", sem mencionar combustíveis fósseis. O foco é integrar mais atores na luta climática.

Ibama capacita pilotos em Porto Seguro para combate aéreo a incêndios florestais. Treinamentos visam eficiência e segurança nas operações, preparando equipes para o período crítico de queimadas.

O Jardim Botânico de Brasília iniciará em agosto a remoção de pinheiros, espécies invasoras, substituindo-os por árvores nativas do Cerrado, visando a proteção do bioma e a segurança dos visitantes. A ação, respaldada pelo Plano de Manejo do Instituto Brasília Ambiental, é acompanhada de uma campanha educativa para informar a população sobre os riscos dos pinheiros, que comprometem a biodiversidade e aumentam o risco de incêndios.
O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.

Senado aprova Projeto de Lei que classifica 22 municípios do Norte e Noroeste do Rio de Janeiro como semiáridos, garantindo acesso a benefícios como o Garantia-Safra e criando um Fundo de Desenvolvimento Econômico.

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