Um tubarão anequim de aproximadamente 300 kg foi encontrado morto na praia Lagoa do Siri, em Marataízes, possivelmente atacado por um marlim. Especialistas alertam sobre os riscos de consumir animais marinhos encalhados.
Um tubarão anequim, pesando cerca de 300 kg, foi encontrado morto na praia Lagoa do Siri, em Marataízes, no Sul do Espírito Santo, na manhã de segunda-feira, 7 de agosto. O animal foi descoberto por um pescador que se deitou ao lado dele para comparar o tamanho. Imagens mostram marcas de dentes no tubarão, levando especialistas a acreditarem que ele foi atacado por um marlim antes de boiar até a praia.
O biólogo João Luiz Gasparini analisou as imagens e identificou um bico de marlim cravado na cabeça do tubarão. Ele explicou que a espécie Isurus oxyrhynchus, que vive em alto mar, provavelmente foi morta durante uma briga com o marlim. Gasparini destacou que, apesar de o tubarão representar risco ao ser humano devido aos seus dentes afiados, não há registros de ataques próximos à costa.
O pescador Eduardo Veríssimo, que encontrou o tubarão, ficou surpreso com o tamanho do animal e as marcas visíveis. Ele estava de férias e se dirigia a uma área de pesca quando avistou o tubarão encalhado. Após a descoberta, a equipe de órgãos ambientais foi acionada, mas o tubarão já havia sido retirado da areia por pessoas desconhecidas antes da chegada da equipe.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente de Marataízes, Adriano Silva, informou que a equipe não encontrou mais o tubarão ao chegar ao local. Ele alertou a população sobre os riscos de consumir animais encontrados mortos na praia, enfatizando que não se sabe o que pode ter causado a morte do tubarão ou o que ele pode conter.
Além do tubarão, uma baleia-jubarte foi encontrada morta na Praia do Morro, em Guarapari, no dia anterior. O Instituto Orca foi acionado para realizar a remoção do animal, que estava boiando próximo à areia. O diretor do instituto, Lupércio Barbosa, explicou que a operação para mover a baleia exigiu o uso de um rebocador, dado seu tamanho e peso.
Esses eventos ressaltam a importância de cuidar da vida marinha e de promover a conscientização sobre a preservação dos oceanos. A união da sociedade pode fazer a diferença na proteção dos animais marinhos e na promoção de iniciativas que ajudem a preservar o ecossistema local.
Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.
A startup SOLOS lançou o programa "Roda", que realiza coleta seletiva agendada em Salvador com veículos elétricos, já alcançando 37% de adesão em seu projeto-piloto com a Prefeitura. A iniciativa visa melhorar a gestão de resíduos na cidade, onde menos de 10% do lixo é reciclado.
Estudos revelam que a Amazônia enfrenta estresse hídrico crescente, com 63% da floresta afetada em 2015, impactando a ciclagem da água e a capacidade de estocar carbono, alertam pesquisadores do Cemaden e Inpe.
O Buraco das Araras, uma dolina no Mato Grosso do Sul, agora conta com turismo regulamentado, com passeios guiados que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00, visando a conservação da biodiversidade local. A interação com os animais é proibida e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas.
Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.
Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.