O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançou a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro", com R$ 1 milhão em financiamentos. As inscrições vão até 31 de julho.
Nesta quinta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) anunciou a abertura das inscrições para a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro". O programa, que já apoia pesquisas desde 2018, destinará R$ 1 milhão em financiamentos para projetos de mestrandos e doutorandos focados em biodiversidade.
O programa tem como objetivo apoiar pesquisas aplicadas em quatro eixos principais: conservação e manejo sustentável de fauna e flora; recuperação de áreas degradadas; gestão territorial para proteção da biodiversidade; e mudanças climáticas. Desde sua criação, o programa já beneficiou 216 bolsistas, sendo 170 doutorandos e 46 mestrandos, com uma representação significativa de mulheres, totalizando 120.
Além da abertura das inscrições, o Funbio também celebrou seu 29º aniversário, reafirmando seu compromisso com a conservação da biodiversidade brasileira. A secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos e Sá, destacou a importância do crescimento do programa e a parceria com o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), que começou em 2023. Essa colaboração visa aumentar a visibilidade e a expansão da pesquisa científica na área.
Um dos projetos apoiados é da doutoranda da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana Fonseca, que investiga a eficácia das áreas marinhas protegidas em relação aos peixes recifais. Seu estudo busca entender a dinâmica populacional desses peixes em dez Unidades de Conservação marinhas, contribuindo para a conservação dos recifes e corais.
Os melhores projetos selecionados integrarão o Fonseca Leadership Program, que visa formar novos líderes e promover a integração em uma rede internacional de pesquisa. A chefe da Divisão de Parcerias do GEF, Adriana Moreira, mencionou que a iniciativa já conta com 166 bolsistas em todos os continentes, promovendo discussões sobre políticas globais de conservação.
As inscrições para a 8ª edição do programa podem ser realizadas até 31 de julho, com o resultado previsto para 13 de dezembro. Essa é uma oportunidade valiosa para pesquisadores que desejam contribuir para a conservação da biodiversidade. A união em torno de causas como essa pode impulsionar iniciativas que promovam a pesquisa e a proteção ambiental, beneficiando a sociedade como um todo.
Leilão de blocos na foz do Amazonas, marcado para 17 de junho, enfrenta resistência do MPF e petroleiros, que questionam a falta de licenças e consulta às comunidades tradicionais. A pressão aumenta.
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram crostas biológicas formadas por bactérias que podem ser a chave para recuperar áreas degradadas da caatinga, bioma ameaçado pela desertificação. Essa descoberta gerou a Caatinga Microbiome Initiative, uma rede colaborativa que busca entender e preservar esse ecossistema único.
Nova Iguaçu enfrenta incêndios florestais e forma Brigada Voluntária para combate. A Prefeitura local abre inscrições até 22 de abril para capacitar moradores no enfrentamento das chamas, após seis incêndios que devastaram quase 29 hectares. A Brigada Florestal Voluntária, em parceria com o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, visa preparar cidadãos para atuar na proteção ambiental.
Evento em março de 2025 revisou normas de proteção a cavidades subterrâneas no Brasil, destacando a necessidade de um modelo estatístico robusto e inclusão no Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas. A discussão, promovida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), visa aprimorar a proteção e garantir a conservação desse patrimônio natural.
O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.
O Instituto Clima e Sociedade (iCS) lançou um hub de economia e clima, visando integrar conhecimento científico e promover ações climáticas no Brasil, que enfrenta desafios institucionais. O evento destacou a urgência de transitar de uma gestão reativa para estratégias preventivas, com especialistas apontando que o Brasil possui vantagens únicas, como um vasto capital natural e uma matriz energética limpa.