Orlando Bloom se submeteu a um tratamento de aférese para remover microplásticos do sangue, mas a eficácia desse procedimento não é comprovada cientificamente. A contaminação por microplásticos é uma preocupação crescente.

Recentemente, o ator Orlando Bloom surpreendeu o público ao revelar que se submeteu a um procedimento de aférese com o objetivo de "limpar" seu sangue de microplásticos. A aférese é um tratamento médico que envolve a remoção do sangue do corpo, sua filtragem e a devolução dos componentes tratados. Embora essa técnica seja utilizada para tratar doenças autoimunes e outras condições, sua eficácia na remoção de microplásticos não é respaldada por evidências científicas.
Bloom expressou sua preocupação com a possível absorção de microplásticos devido à exposição diária, uma preocupação que é válida, considerando que esses fragmentos de plástico têm sido encontrados em diversos ambientes, incluindo ar, água e alimentos. No entanto, a questão da remoção de microplásticos da corrente sanguínea ainda é obscura e carece de estudos conclusivos.
Pesquisadores que estudam a contaminação por microplásticos alertam que, embora a diálise seja um tratamento eficaz para pacientes com insuficiência renal, ela pode inadvertidamente introduzir microplásticos na corrente sanguínea. Isso ocorre devido à degradação de componentes plásticos nos equipamentos utilizados durante o tratamento, o que levanta preocupações sobre a segurança de procedimentos como a aférese, que compartilham características com a diálise.
Os microplásticos são partículas de plástico com menos de cinco milímetros e podem ser originados tanto de produtos fabricados, como microesferas em cosméticos, quanto da degradação de objetos plásticos maiores. Estima-se que um adulto médio ingira cerca de oitocentas e oitenta e três partículas de microplástico diariamente, mas ainda não há estudos epidemiológicos que estabeleçam uma relação direta entre a exposição a esses materiais e doenças específicas.
Pesquisas iniciais indicam que os microplásticos podem estar associados a inflamações e problemas cardiovasculares, além de potenciais danos ao DNA. Contudo, a forma como esses materiais se comportam dentro do corpo humano e se são eliminados ainda não está clara. A ideia de que é possível "limpar" o sangue de microplásticos, como se faz com a água, é uma simplificação que não reflete a complexidade dos processos biológicos envolvidos.
Diante dessa situação, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para buscar soluções que reduzam a exposição a microplásticos desde a origem. Projetos que visem a conscientização e a redução do uso de plásticos podem ter um impacto significativo na saúde pública e no meio ambiente. A união em torno de iniciativas que promovam a sustentabilidade é essencial para enfrentar esse desafio crescente.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em tecnologia de irrigação e adaptações climáticas, visando a segurança hídrica e a resiliência das comunidades, especialmente com a COP 30 em 2025.

A re.green e a Nestlé uniram forças para restaurar 2 mil hectares da Mata Atlântica, plantando 3,3 milhões de árvores nativas em 30 anos, promovendo sustentabilidade e justiça climática. A iniciativa visa regenerar ecossistemas, proteger recursos hídricos e fortalecer comunidades locais.

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) firmou parceria com a Comerc para neutralizar 2,9 mil toneladas de CO₂ até 2030, aumentando em 155% o investimento em sustentabilidade. A iniciativa visa compensar emissões diretas e indiretas, destacando o compromisso do museu com práticas ambientais.

A programação de férias de educação ambiental em Santo André, promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Semasa, traz atividades ao ar livre em 2025. O evento "Um Dia no Parque" celebra o SNUC e o Dia do Amigo, com trilhas, visitas ao Viveiro Municipal e brincadeiras em parques. As atividades são gratuitas e visam fortalecer a conexão com a natureza e a conscientização ambiental.

A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.

Em 2024, o Brasil enfrentou o maior número de queimadas em 17 anos, com incêndios responsáveis por 66% da perda florestal, superando o agronegócio. A Amazônia e o Pantanal foram os mais afetados.