O Museu de Arte de São Paulo (Masp) firmou parceria com a Comerc para neutralizar 2,9 mil toneladas de CO₂ até 2030, aumentando em 155% o investimento em sustentabilidade. A iniciativa visa compensar emissões diretas e indiretas, destacando o compromisso do museu com práticas ambientais.

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) firmou uma parceria com a Comerc para neutralizar 2,9 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) até 2030, utilizando créditos de carbono. A iniciativa faz parte do esforço do museu para se tornar carbono neutro em suas operações entre 2025 e 2030. Desde 2019, a instituição realiza inventários de emissões e, com a nova parceria, espera compensar também as emissões relacionadas ao consumo de energia por meio de certificados internacionais de energia renovável.
A diretora de Relações Institucionais do Masp, Carolina Rossetti, destacou que a escolha da Comerc se deu pela necessidade de uma empresa que não apenas oferecesse suporte financeiro, mas que também garantisse a continuidade das ações de sustentabilidade. A CEO da Comerc, Clarissa Sadock, explicou que a colaboração é estruturada como uma permuta de serviços, onde a empresa fornece soluções de descarbonização em troca de visibilidade institucional no museu.
O maior desafio para a descarbonização do Masp reside nas emissões indiretas, especialmente aquelas geradas pelo transporte de obras de arte. Em 2023 e 2024, o escopo 3, que abrange essas emissões, apresentou números significativos, com 307,3 toneladas de CO₂ equivalente em 2023 e 295,5 toneladas em 2024. O analista de Planejamento Estratégico do museu, Victor Serra Lima, ressaltou que a maior parte das emissões provém do transporte rodoviário e aéreo das peças artísticas.
Além disso, o escopo 2, relacionado ao consumo de energia, também representa um impacto considerável, com 166,9 toneladas de CO₂ equivalente em 2024. O novo prédio do Masp, o Edifício Pietro Maria Bardi, que foi inaugurado em março de 2025, possui certificação LEED, o que indica um design voltado para a eficiência energética e o uso de luz natural.
As emissões diretas do Masp, que são de menor impacto, totalizaram apenas 0,02 tonelada de CO₂ equivalente no ano passado. Essas emissões estão ligadas a substâncias presentes em equipamentos como ar-condicionado e geradores. O museu tem buscado melhorar a eficiência energética com a ajuda de consultores especializados, além de implementar práticas sustentáveis em suas operações.
O Masp aumentou em 155% o investimento em sustentabilidade entre 2024 e 2025, embora o valor exato não tenha sido divulgado. As próximas ações incluem melhorias na infraestrutura de iluminação do prédio antigo, com a intenção de substituir as lâmpadas por modelos de LED. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união em torno de iniciativas sustentáveis pode fazer a diferença na preservação do meio ambiente.

O I Encontro Interinstitucional de Meio Ambiente do Ibama/SE, realizado em Aracaju, reuniu 60 representantes de instituições para discutir a gestão florestal e aprimorar políticas ambientais. O evento, promovido pelo Ibama, visa fortalecer a integração entre os órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e melhorar a proteção ambiental em Sergipe.

Proprietários rurais de São Paulo conhecem a legislação sobre áreas de preservação, mas priorizam benefícios econômicos em vez de restaurar florestas, ignorando o sequestro de carbono. A pesquisa da Esalq-USP revela a necessidade de maior conscientização e incentivo econômico para a restauração florestal.

O Brasil enfrenta um grave problema com 444 espécies invasoras, incluindo a tilápia, que afetam seus biomas. A pesquisa da UFLA destaca a ação humana como principal causa desse desequilíbrio ambiental.

Recentemente, foram plantadas setenta novas mudas de paineira no Distrito Federal, com um ambicioso plano de cultivar duzentas mil até 2025/2026, destacando a relevância ecológica e estética da espécie.

O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.

Uma coligação de 37 países, liderada por Panamá e Canadá, comprometeu-se a combater a poluição sonora marítima, visando proteger a biodiversidade marinha e desenvolver embarcações mais silenciosas.