Em outubro, o CCBB Rio apresenta a exposição "Manguezal", com cinquenta obras de artistas renomados, como Lasar Segall e Hélio Oiticica, em um diálogo com a arte contemporânea. A mostra, que antecede a COP30 em Belém, destaca a importância dos manguezais e é acompanhada de um livro lançado em 2023.
Em outubro, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro dará início à exposição "Manguezal", que se concentrará na importância dos manguezais, um ecossistema vital para a biodiversidade e a proteção costeira. A mostra contará com cinquenta obras de vinte e cinco artistas, incluindo nomes renomados da arte brasileira, como Lasar Segall e Hélio Oiticica. A abertura ocorrerá às vésperas da Conferência das Partes (COP30), que acontecerá em novembro em Belém.
Lasar Segall, conhecido por retratar a antiga zona do mangue no Rio de Janeiro, e Hélio Oiticica, que associou o mangue à violência urbana, estarão em destaque. A curadoria da exposição é de Marcelo Campos, que busca estabelecer um diálogo entre as obras clássicas e a produção contemporânea. Entre os artistas que participarão estão Ania Rízia, Salisa Rosa, Gabriel Haddad e Leonardo Bora, além de Carybé e Celeida Tostes.
A ideia para a exposição "Manguezal" surgiu a partir do lançamento de um livro homônimo em 2023, fruto de uma colaboração entre o Andrea Jakobsson Estúdio e a Cátedra Unesco do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP). Este livro faz parte de uma coleção dedicada à Década do Oceano, que abrange o período de dois mil e vinte e um a dois mil e trinta, e já conta com oito títulos publicados, de um total de dez previstos.
O livro foi ilustrado com fotografias do artista Enrico Maroni, que documentou manguezais em diversas regiões do Brasil, do Norte ao Sul. A exposição e o livro visam aumentar a conscientização sobre a importância dos manguezais, que desempenham um papel crucial na proteção das costas e na manutenção da biodiversidade.
Com a COP30 se aproximando, a exposição "Manguezal" se torna uma plataforma importante para discutir questões ambientais e a preservação dos ecossistemas. A interação entre arte e meio ambiente pode inspirar ações concretas em prol da conservação e do respeito à natureza. A mostra promete atrair a atenção do público para a urgência de proteger esses habitats essenciais.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para garantir a continuidade de projetos que promovam a arte e a conscientização ambiental. A união em torno de causas como a preservação dos manguezais pode fazer a diferença na luta por um futuro mais sustentável.
Profissionais de saúde relatam os impactos diretos da crise climática, evidenciando a urgência de ações coletivas e políticas públicas para proteger a saúde global. A situação se agrava com o aumento de doenças e desigualdades.
Um novo projeto de energia solar foi lançado, com previsão de aumentar a capacidade de geração em trinta por cento em dois anos, impulsionado por investimentos privados e apoio governamental.
O Ministério da Integração reconheceu a emergência em 126 municípios do Piauí, permitindo acesso a recursos federais para abastecimento de água e ampliando a Operação Carro Pipa. A seca afeta 205 cidades.
A bióloga Erika Berenguer alerta que o fogo na Amazônia se tornará uma constante, impulsionado por mudanças climáticas e desmatamento, exigindo soluções diversificadas e urgentes.
Ibama finaliza vistorias na Ferrovia Centro Atlântica na Bahia, identificando falhas de segurança e conservação. Ações visam prevenir acidentes e mitigar riscos ambientais.
Estudo da USP alerta sobre a vulnerabilidade do Brasil à introdução do vetor Anopheles stephensi, que pode aumentar o risco de malária em áreas urbanas devido ao comércio e transporte marítimo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de monitoramento nos portos para evitar a propagação da doença.