O desmatamento na Amazônia aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, totalizando mais de 4 mil km², enquanto o Cerrado registrou queda de 21% nos alertas de desmatamento. O governo atribui a alta à seca e aos incêndios florestais, destacando a necessidade de intensificar a fiscalização e o combate ao fogo.

Após quatro anos de queda, o desmatamento na Amazônia registrou um aumento de quatro por cento entre agosto de dois mil e vinte e quatro e julho de dois mil e vinte e cinco, totalizando mais de quatro mil quilômetros quadrados. Este aumento é atribuído à seca e aos incêndios florestais, que tornam a floresta mais suscetível ao fogo. Apesar do crescimento, o índice permanece como o segundo menor desde o início da série histórica em dois mil e dezesseis.
André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), destacou que o aumento de quatro por cento deve ser visto em um contexto mais amplo. Ele afirmou que, embora haja um repique, a comparação deve ser feita com anos anteriores, onde o desmatamento foi significativamente maior.
No Cerrado, a situação é diferente, com uma redução de vinte e um por cento nos alertas de desmatamento, caindo de sete mil para cinco mil e quinhentos quilômetros quadrados. Essa queda é um sinal positivo em um bioma que também enfrenta desafios relacionados à degradação ambiental.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) utiliza dois sistemas para monitorar o desmatamento: o Deter, que fornece dados em tempo real, e o Prodes, que oferece uma análise mais detalhada anualmente. O Deter é crucial para a fiscalização, pois indica onde ocorrem as principais atividades de desmatamento, enquanto o Prodes quantifica a área total de vegetação nativa perdida.
Cláudio Ângelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, ressaltou a importância da fiscalização, especialmente em um cenário onde os responsáveis pelo desmatamento estão mudando suas táticas, utilizando o fogo como ferramenta. Ele enfatizou que combater incêndios florestais é um desafio maior do que o desmatamento em si, exigindo uma nova abordagem dos órgãos ambientais.
Diante dessa realidade, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e o combate ao desmatamento. Projetos que promovam a recuperação de áreas degradadas e a proteção de biomas essenciais podem fazer a diferença e garantir um futuro mais sustentável para todos.

A escassez de água e a presença de contaminantes emergentes na água doce são problemas crescentes, especialmente em países em desenvolvimento, conforme revela um dossiê da revista Frontiers in Water. O pesquisador Geonildo Rodrigo Disner destaca que a água, essencial à vida, enfrenta desafios como a privatização e a deterioração da qualidade, afetando bilhões de pessoas. A falta de monitoramento e regulamentação de poluentes, como pesticidas e medicamentos, agrava a situação, exigindo ações urgentes para garantir água potável e de qualidade.

Pesquisadores brasileiros criaram o Condition Assessment Framework, uma ferramenta inovadora para avaliar compensações ambientais na Mata Atlântica, mostrando alta eficácia na restauração de áreas degradadas. A pesquisa, apoiada pela FAPESP, revela que a combinação de proteção e restauração pode resolver quase todos os déficits de vegetação nativa, com custos intermediários.

Grupo de Trabalho apresenta 20 ações para proteger a Foz do Amazonas, incluindo a criação do Instituto Nacional da Foz do Rio Amazonas e um Mosaico de Áreas Protegidas Marinhas, visando equilibrar exploração e conservação.

O Brasil se destaca como líder em sustentabilidade ao se preparar para a COP30, com foco em implementar compromissos climáticos e engajar diversos setores. Autoridades ressaltam a importância do financiamento climático e da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos.

Brasil deve reduzir em 10% as emissões de carbono da aviação até 2037, impulsionado pela Lei do Combustível do Futuro. Petrobras e Acelen investem bilhões na produção de SAF, mas desafios regulatórios e de infraestrutura persistem.
O Ibama realizou o 1º Seminário de Fiscalização Ambiental de Comércio Exterior em Porto Alegre, reunindo diversas instituições para discutir diretrizes de fiscalização e combate ao tráfico de animais. O evento abordou a fiscalização de substâncias perigosas e a proteção de espécies ameaçadas, resultando em avanços nas normatizações ambientais.