Um projeto de compostagem em escolas públicas de Niterói transformou 1.210 quilos de resíduos orgânicos em adubo, com a participação de 169 pessoas, visando expandir a iniciativa para mais instituições. A ação, parte do projeto Ressignifica Niterói, promove a sustentabilidade e a educação ambiental, gerando insumos para reflorestamento e hortas comunitárias.
Um projeto de compostagem em três escolas públicas de Niterói já evitou o descarte de 1.210 quilos de resíduos orgânicos. Desde 6 de junho, o material é coletado semanalmente nas escolas Marcos Waldemar, Professor Dario Castello e UMEI Dr. Paulo César Pimentel. O adubo gerado é utilizado na horta comunitária do espaço Amaravista e no reflorestamento de áreas da Serra da Tiririca e do sistema lagunar.
A iniciativa faz parte do projeto Ressignifica Niterói, coordenado pelo Instituto Floresta Darcy Ribeiro (AmaDarcy) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e com o apoio da Faperj. Felipe Queiroz, diretor do AmaDarcy, destaca que o composto e o chorume gerados nas escolas alimentam um ciclo de sustentabilidade que vai além das unidades escolares.
O adubo produzido é utilizado na produção de mudas nativas para reflorestar o Parque Estadual da Serra da Tiririca e áreas do sistema lagunar. O chorume, após tratamento adequado, se transforma em biofertilizante para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais no espaço Amaravista. Dirlane de Fátima do Carmo, professora da UFF e coordenadora do projeto, enfatiza a importância de reaproveitar resíduos que antes seriam descartados.
Com a participação de 169 pessoas, incluindo pais, estudantes e professores, o projeto também visa conscientizar sobre o potencial dos resíduos orgânicos. Dirlane afirma que ações simples podem fazer a diferença e que tratar material orgânico como lixo resulta na perda de um recurso valioso.
A meta do projeto é expandir a iniciativa para outras escolas, buscando parcerias públicas e privadas. A mobilização da comunidade é essencial para o sucesso da compostagem e do reflorestamento, promovendo uma cultura de sustentabilidade nas escolas e na sociedade.
Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na transformação de resíduos em recursos valiosos. A participação da comunidade é fundamental para garantir que mais escolas possam implementar práticas sustentáveis e contribuir para um futuro mais verde.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Mundial firmam parceria com um empréstimo de US$ 500 milhões e doação de US$ 2 milhões para projetos no Nordeste. A 3ª missão técnica de alinhamento, de 18 a 22 de agosto, visa estruturar o financiamento para o desenvolvimento regional, focando em segurança hídrica e bioeconomia.
Indústria brasileira vê o mercado de carbono como uma chance de inovação, com 44% dos empresários considerando o novo marco legal uma oportunidade. A pesquisa da CNI destaca o interesse em financiamento sustentável, especialmente no Norte-Centro-Oeste.
O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.
Cientistas da Universidade de Brasília (UnB), sob a liderança de Renato Borges, desenvolvem o Projeto Perception, que visa escanear a Amazônia e o Cerrado para monitoramento climático. A iniciativa, com lançamento previsto para 2024, promete fornecer dados em tempo real sobre variações climáticas e degradação do solo, contribuindo para políticas de preservação e manejo sustentável. O projeto, que se baseia em experiências da missão AlfaCrux, conta com parcerias e financiamento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).
A COP30, que ocorrerá em Belém, enfrenta incertezas com a possível ausência de Donald Trump e críticas sobre altos custos de hospedagem, que podem limitar a participação internacional. A diretora executiva, Ana Toni, destacou a falta de interesse dos EUA e a possibilidade de a conferência ser a mais excludente da história devido a preços abusivos, afetando a legitimidade das negociações.
Karenna Gore, filha de Al Gore, foi nomeada coordenadora para a América do Norte do Balanço Ético Global da COP30 e participará de uma celebração inter-religiosa no Brasil, enfatizando a ética na crise climática.