Iniciou a liberação das águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco para o Rio Grande do Norte, marcando um momento histórico para a segurança hídrica da região. A expectativa é que a água chegue até a terceira semana de agosto, beneficiando milhares de famílias no semiárido.
Cajazeiras (PB) – A partir da manhã de hoje, 5 de agosto, teve início a liberação das águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) pela Barragem Caiçara, na Paraíba. Essa ação, parte do cronograma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), visa atender o estado do Rio Grande do Norte entre os dias 18 e 22 de agosto, marcando a primeira liberação regulamentada da transposição.
O percurso das águas até o Rio Grande do Norte será de aproximadamente 412 quilômetros, envolvendo um sistema complexo de reservatórios e canais. A expectativa é que a água chegue ao estado até o final da terceira semana de agosto, beneficiando milhares de famílias no semiárido nordestino.
Giuseppe Vieira, secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, destacou a importância desse momento: “Essa liberação de água é histórica para o estado do Rio Grande do Norte, porque é a primeira vez que está sendo liberada água da transposição do São Francisco, após manobras de testes feitas pelo governo passado.”
O PISF, a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, tem como objetivo garantir a segurança hídrica de doze milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é recorrente. A liberação das águas faz parte de um conjunto de ações do MIDR para ampliar o acesso à água no semiárido.
Recentemente, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, acompanhou o andamento das obras que possibilitam a chegada das águas. Ele afirmou: “Essa liberação marca mais um avanço na missão de garantir segurança hídrica ao povo nordestino.”
Essa iniciativa é um passo significativo para a segurança hídrica na região. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de vida das comunidades afetadas pela seca, promovendo ações que garantam acesso à água e recursos essenciais.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode elevar a eficiência energética em até trinta por cento, promovendo cidades mais sustentáveis. Essa descoberta é um avanço significativo na luta contra as mudanças climáticas.
Estudo da Unicamp revela agrotóxicos na água da chuva em Campinas, Brotas e São Paulo. A pesquisa alerta para riscos no uso dessa água, destacando a presença de atrazina, herbicida proibido.
Estudo revela que a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, agrava secas e prejudica a pesca, desafiando a operadora Norte Energia, que nega os impactos. Comunidades ribeirinhas se mobilizam para monitorar os efeitos.
Estudo revela que mudanças climáticas podem elevar níveis de arsênio no arroz, aumentando riscos de câncer na China. Pesquisadores buscam soluções para mitigar esse grave problema de saúde pública.
O governo lançou o Plano BR-319, que visa a pavimentação da rodovia entre Porto Velho e Manaus, com foco na preservação ambiental e proteção das terras indígenas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância de estudos de impacto e governança para evitar desmatamento e degradação. A licença prévia está suspensa, e a nova abordagem busca evitar erros do passado, como na BR-163.
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