Recentes alagamentos em Paraty, a "Veneza brasileira", surpreenderam moradores e turistas, com ruas inundadas até mesmo fora do centro histórico. A prefeitura investiga a situação, enquanto a elevação do nível do mar se intensifica.
Recentemente, Paraty, conhecida como a "Veneza brasileira", enfrentou alagamentos que afetaram não apenas o centro histórico, mas também áreas adjacentes. Na última terça-feira, durante a Festa Literária Internacional de Paraty, muitos visitantes se depararam com ruas inundadas, onde caiaques eram utilizados para navegar pelos "canais" formados. O fenômeno, que já era esperado na área histórica, agora se estende além das barreiras que protegem o casario colonial.
A situação se repetiu no dia seguinte, embora com menor intensidade. Moradores do centro histórico estão debatendo a gravidade das inundações, com opiniões divergentes nas redes sociais. Enquanto alguns afirmam que nunca viram as águas chegarem tão longe, outros recordam eventos semelhantes no passado. A falta de estudos e medições oficiais sobre o fenômeno agrava a incerteza.
A prefeitura de Paraty, por meio da diretora do Departamento de Patrimônio Mundial, Maria Eduarda Mello Souza, está atenta ao problema. Ela destacou que a equipe está realizando estudos para entender melhor a situação, combinando dados científicos com a sabedoria tradicional dos moradores mais antigos. A imagem do centro alagado, embora atraente para turistas, representa um desafio para os residentes e comerciantes locais.
Em 2023, o nível médio global do mar atingiu um novo recorde, superando em 9,4 centímetros a média de 1993. Essa elevação, que se intensificou nas últimas décadas, é uma preocupação crescente. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos informou que a taxa de aumento do nível do mar mais que dobrou, passando de 1,4 milímetros por ano para 3,6 milímetros entre 2006 e 2015.
Desde 1901, o nível do mar subiu cerca de 20 centímetros, com uma parte significativa desse aumento ocorrendo entre 1993 e 2018. Paraty, que foi projetada para lidar com a maré alta, agora enfrenta os efeitos de uma elevação inesperada, que não foi prevista pelos fundadores da cidade no século XVII. A situação exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades locais.
Em momentos como este, a união da comunidade é fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Projetos que visem a recuperação e a adaptação da cidade podem ser essenciais para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. A mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença na busca por soluções sustentáveis e eficazes.
Uma nova mancha de poluição foi identificada no mar da Barra da Tijuca, classificada como um "filme de terror ambiental" por Mário Moscatelli, que atribui a situação ao crescimento urbano desordenado e à falta de saneamento.
Moradores de Saco do Mamanguá protestam contra demolições do Inea em Paraty. O prefeito pediu suspensão das ações até esclarecimentos. A comunidade caiçara de Saco do Mamanguá, em Paraty, enfrenta tensões após o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) demolir imóveis na região, alegando que estavam em área de proteção ambiental. Moradores, que não foram avisados previamente, expressaram indignação e pedem uma posição formal do órgão. O prefeito de Paraty, Zezé Porto, também não foi notificado e solicitou a suspensão das demolições. A Defensoria Pública deu um prazo de quinze dias para o Inea esclarecer a situação.
Operação do Ibama e IMA-SC no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro resulta na apreensão de 101 aves silvestres e multas que ultrapassam R$ 200 mil. Ação combate tráfico e protege espécies ameaçadas.
Secas severas podem reduzir em até 95% o valor calórico do néctar das flores, impactando polinizadores e culturas como a abobrinha, segundo estudo da Universidade Estadual Paulista. A pesquisa destaca a urgência de abordar a escassez de água e suas consequências para a biodiversidade e a agricultura.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) frustrou um desmatamento ilegal em uma Área de Preservação Permanente no Setor Habitacional Arniqueiras, detendo o operador do trator. A ação foi resultado de uma denúncia recebida durante o patrulhamento.
Quarenta e três pinguins juvenis foram encontrados mortos no litoral de São Paulo, enquanto quatro foram resgatados para reabilitação, destacando os desafios da migração de 2025. O Instituto Argonauta alerta para a importância da proteção da fauna marinha.