Uma nova mancha de poluição foi identificada no mar da Barra da Tijuca, classificada como um "filme de terror ambiental" por Mário Moscatelli, que atribui a situação ao crescimento urbano desordenado e à falta de saneamento.

Uma nova mancha de poluição foi identificada no mar da Barra da Tijuca, na altura do Quebra-Mar, nesta quarta-feira. O biólogo Mário Moscatelli descreveu o fenômeno como um "filme de terror ambiental", enfatizando que a situação é resultado de problemas crônicos na região. A mistura de cianobactérias, esgoto e sedimentos, juntamente com a proliferação de algas, contribui para a deterioração da qualidade da água.
Segundo Moscatelli, a poluição no oceano da Barra da Tijuca não é uma novidade. Ele destacou que esse problema vem sendo denunciado desde o final do século XX. A falta de um sistema de saneamento adequado é um fator crucial para a persistência dessa situação. O especialista acredita que, com a implementação de um novo marco de saneamento, há esperança de melhorias.
O crescimento urbano desordenado nos últimos cinquenta anos também é um dos principais responsáveis pela poluição. Moscatelli apontou que a combinação de urbanização descontrolada e a ausência de infraestrutura de saneamento resultam em escoamento de resíduos nos rios e lagoas, especialmente durante marés baixas de lua cheia ou nova.
O impacto ambiental dessa mancha é significativo, afetando não apenas a fauna marinha, mas também a saúde dos moradores e frequentadores da região. A presença de cianobactérias pode causar problemas respiratórios e outras complicações de saúde, além de comprometer a qualidade da água para atividades recreativas.
As autoridades locais precisam agir rapidamente para mitigar os efeitos da poluição e implementar soluções sustentáveis. A conscientização da população sobre a importância do saneamento e da preservação ambiental é fundamental para reverter essa situação. A colaboração entre governo, sociedade civil e especialistas é essencial para promover mudanças efetivas.
Nesta conjuntura, a união da comunidade pode ser um fator decisivo para enfrentar os desafios ambientais da Barra da Tijuca. Projetos que visem a recuperação e preservação do meio ambiente devem ser incentivados, pois podem trazer benefícios significativos para a saúde pública e a qualidade de vida na região.

A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.

A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf) realizará um passeio pela mata no primeiro domingo de junho, promovendo a campanha Floresta em Pé Jacarepaguá. O evento visa sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e a criação de uma nova unidade de conservação na região. A concentração será às 8h, com trilha de 1,5 km, e a caminhada será adiada em caso de chuva. A iniciativa segue um estudo técnico que confirma a viabilidade do projeto, que será apresentado em audiência pública.

Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, é a vencedora do World Food Prize 2025, reconhecida por sua pesquisa em insumos biológicos que reduz o uso de fertilizantes químicos no Brasil. Após anos de desafios em um campo dominado por homens e com financiamento irregular, ela se destaca por suas contribuições à agricultura sustentável, economizando até US$ 25 bilhões anualmente.

Um sagui-da-serra-escuro foi avistado em um corredor ecológico no Parque Estadual do Desengano, em Santa Maria Madalena, por Samir Mansur. A espécie, ameaçada pela perda de habitat e competição com invasores, destaca a importância da preservação.

Estudo revela a necessidade de unificar avaliações de risco para doenças zoonóticas e transmitidas por vetores, destacando a falta de padronização e propondo melhorias em pesquisas e políticas públicas. Pesquisadores do BIOTA Síntese, apoiados pela FAPESP, analisaram 312 estudos e identificaram que apenas 7,4% consideram os três componentes de risco: perigo, exposição e vulnerabilidade.

Estudo do Instituto Potsdam revela que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites ambientais seguros, destacando crises como desmatamento e poluição química. A situação exige ações urgentes para evitar catástrofes.