Ibama intensifica fiscalização em áreas indígenas da Amazônia Legal, confirmando extração ilegal de madeira no Parque do Xingu e poluição do rio Pixaxa por garimpos na Terra Indígena Menkragnoti. Equipamentos foram apreendidos e inutilizados.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) intensificou suas ações de fiscalização em áreas indígenas da Amazônia Legal, após denúncias de exploração ilegal. Em Mato Grosso, imagens de satélite revelaram indícios de extração ilegal de madeira na Terra Indígena Parque do Xingu. Equipes do Ibama confirmaram a exploração florestal, com madeira sendo retirada para serrarias em Alta Floresta (MT). Durante a operação, foram inutilizados três tratores, uma pá carregadeira e dois caminhões adaptados para transporte de madeira.
Os responsáveis pela exploração ilegal enfrentarão um auto de infração com base no artigo 47 do Decreto nº 6.514/2008, que proíbe a exploração de recursos naturais em terras indígenas sem autorização. Essa prática representa uma séria ameaça às comunidades originárias e à biodiversidade local. No Pará, denúncias indicaram que garimpos nas proximidades da Terra Indígena Menkragnoti estavam poluindo o rio Pixaxa, afetando a saúde das comunidades indígenas que dependem desse recurso hídrico.
A equipe de fiscalização do Ibama confirmou a presença de lavras ilegais, que utilizavam mercúrio metálico e técnicas de cianetação, altamente tóxicas no processamento de ouro. Durante a operação, foram inutilizados uma escavadeira hidráulica, uma caminhonete e seis motores estacionários, além da apreensão de um quilo de mercúrio, substância que pode contaminar ambientes aquáticos e a cadeia alimentar humana.
O Ibama tem utilizado tecnologias de monitoramento remoto, como imagens de satélite, para aumentar a eficácia das fiscalizações em áreas remotas e de difícil acesso. A participação da sociedade civil é essencial no combate aos crimes ambientais. O Instituto incentiva denúncias anônimas por meio da plataforma Fala.BR ou pela Ouvidoria do Ibama, disponível pelo telefone 0800 61 8080.
Essas ações de fiscalização são fundamentais para proteger o meio ambiente e as comunidades indígenas, que enfrentam sérios riscos devido à exploração ilegal. O combate a esses crimes requer um esforço conjunto, e a mobilização da sociedade pode fazer a diferença. É crucial que todos se unam em prol da preservação ambiental e do respeito aos direitos das comunidades originárias.
Vítimas da exploração ilegal e da poluição podem precisar de apoio para recuperar seus meios de subsistência e proteger seus territórios. Iniciativas que promovam a conscientização e o apoio a essas comunidades devem ser estimuladas pela sociedade civil, reforçando a importância da união em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitará as obras do Cinturão das Águas do Ceará em 27 de maio de 2025, com 83,49% de execução e investimento de R$ 2 bilhões. O projeto visa ampliar a oferta de água para mais de 5 milhões de pessoas, sendo crucial para a segurança hídrica da região.
Oficinas da Defesa Civil Nacional encerram capacitação em Campo Grande e Palmas, preparando estados da Amazônia Legal e Pantanal para enfrentar crises de estiagem e suas consequências. Ações visam integrar esforços com a União para minimizar impactos.
Estudo da Unesp revela que a caatinga capturou quase 50% do carbono no Brasil entre 2015 e 2022, superando outros biomas, destacando a importância da precipitação para a fotossíntese. A pesquisa, publicada na revista Science of the Total Environment, mostra que a caatinga, apesar de ocupar apenas 10% do território nacional, tem um papel crucial na remoção de carbono, especialmente em anos de chuvas abundantes.
Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo aumentar a capacidade de geração em cinquenta por cento na região e criar mil empregos até o final do ano. A iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.
Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa descobriram a mais alta árvore de jequitibá-rosa do Brasil, com 65 metros, na Reserva Biológica da Mata Escura, em Minas Gerais, durante estudo sobre macacos muriqui.
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