Filhotes de baleias-jubarte foram avistados em Arraial do Cabo, com registros feitos por drones. A FUNTEC monitora a migração, que atrai turismo náutico e reforça a importância da conservação.

O mar de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, se tornou um ponto de destaque na migração das baleias-jubarte, que seguem em direção ao Banco dos Abrolhos, na Bahia. Recentemente, filhotes dessas majestosas criaturas foram avistados na região, com registros feitos por drones. A Fundação de Meio Ambiente e Tecnologia de Arraial do Cabo (FUNTEC) está atenta a essa passagem, que deve continuar até o próximo mês, acompanhada de um aumento no turismo náutico.
No último fim de semana, avistamentos de filhotes foram confirmados em imagens capturadas por um drone. Um dos filhotes, segundo o piloto Marcelo Gah, parece ter nascido na própria região. As águas quentes do litoral brasileiro atraem esses mamíferos, que vêm da Antártica, e Abrolhos é a principal área de reprodução da espécie. Desde junho, foram observados 350 indivíduos a partir do mirante Pontal do Atalaia, onde pesquisadores e voluntários realizam contagens regulares.
O presidente da FUNTEC, Ronnie Plácido, destacou que a equipe utiliza drones e binóculos para monitorar a passagem das jubartes. Durante a temporada, grupos de até trinta baleias foram registrados, com um fluxo crescente em julho. Os filhotes, embora menores que os adultos, podem medir cerca de quatro metros e pesar até novecentos quilos, o que os torna impressionantes mesmo em sua juventude.
Para melhorar a experiência de observação, o projeto conta atualmente com duas lunetas e está em processo de fabricação de mais vinte, que serão instaladas em locais estratégicos. Destas, dez serão adaptadas para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência. A crescente presença das baleias-jubarte tem consolidado Arraial do Cabo como uma rota migratória importante, atraindo turistas em uma época que tradicionalmente é de baixa temporada.
Os visitantes que desejam observar as baleias devem optar por embarcações autorizadas por órgãos competentes, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Essas embarcações são capacitadas para seguir as normas de segurança, garantindo a proteção tanto das baleias quanto dos passageiros. A observação responsável é fundamental para a preservação da espécie e do ecossistema marinho.
O aumento do turismo náutico na região representa uma oportunidade de valorização da natureza e de conscientização ambiental. A união da comunidade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a conservação das baleias-jubarte e a educação ambiental, contribuindo para um futuro sustentável e respeitoso com a vida marinha.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro Waldez Góes assinarão a ordem de serviço para duplicação da estação de bombeamento EBI-3, aumentando a capacidade de abastecimento no Nordeste. A cerimônia ocorrerá em Salgueiro, Pernambuco, e beneficiará 237 municípios e cerca de 8,1 milhões de pessoas, como parte da iniciativa Caminho das Águas.

Ibama autoriza testes de vazamento em Oiapoque, mas licença para perfuração na Margem Equatorial ainda não foi concedida. Petrobras afirma ter atendido exigências de segurança, mas debate sobre riscos ambientais persiste.
Estudo recente aponta que a taxa de extinção de espécies aumentou em trinta por cento nos últimos cinco anos, evidenciando a necessidade urgente de ações globais contra as mudanças climáticas.

A Câmara do Rio aprovou o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, em Copacabana, para preservar as árvores plantadas na década de 1930. A medida visa proteger o patrimônio paisagístico e ecológico da região, diante do desgaste e morte de algumas árvores. O projeto, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), agora aguarda sanção do Poder Executivo.

Imagens recentes do Ibama revelam a devastação causada pela mineração ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com impactos ambientais e sociais alarmantes. A atividade garimpeira, que já ocupava 16,1 mil hectares, afeta a fauna e flora locais, além de ameaçar a saúde das comunidades indígenas.

Estudo do Boston Consulting Group aponta que o Brasil pode se tornar líder global em metais de baixo carbono, atraindo até US$ 3 trilhões em investimentos até 2050 e reduzindo emissões na indústria.