Um homem foi condenado a 6 anos, 10 meses e 22 dias de prisão por desmatar 157,9 hectares na Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná. A pena será cumprida em regime fechado devido à reincidência em crimes ambientais.
Um homem foi condenado a seis anos, dez meses e vinte e dois dias de prisão em regime fechado por desmatar ilegalmente uma área de 157,9 hectares de floresta de araucárias na Terra Indígena (TI) Mangueirinha, no sudoeste do Paraná. A decisão foi proferida pela Justiça Federal e cabe recurso. O desmatamento ocorreu em dezembro de 2024, e o réu, que não é indígena, foi preso em flagrante durante uma fiscalização na reserva.
Durante a operação, o homem estava acompanhado de um indígena que conseguiu fugir. A TI Mangueirinha, que abrange os municípios de Chopinzinho, Coronel Vivida e Mangueirinha, ocupa uma área de 17.240 hectares e é habitada por povos Kaingang e Guarani Mbya. Este local é considerado o maior remanescente de floresta de araucária do Brasil, abrigando espécies ameaçadas de extinção.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva devido aos antecedentes do acusado, que já havia sido investigado por outros crimes ambientais na mesma região. Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e peritos da Polícia Federal relataram que a área vinha sendo explorada de forma contínua e agressiva, com a participação de indígenas e não indígenas.
Imagens de satélite georreferenciadas foram utilizadas como provas no processo. Durante o julgamento, foi destacado que o réu atuava há décadas na região, contribuindo para o aumento do dano ambiental em uma área protegida por lei. A condenação se baseou nos artigos 38-A, 48 e 50-A da Lei nº 9.605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais.
A reincidência do réu resultou na determinação de que o cumprimento da pena ocorra em regime fechado. O caso evidencia a necessidade de proteção das terras indígenas e a importância de ações efetivas contra crimes ambientais, que afetam não apenas a biodiversidade, mas também as comunidades que dependem desses ecossistemas.
Em situações como essa, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e a proteção dos direitos dos povos indígenas. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na luta pela conservação das florestas e na defesa das comunidades que nelas habitam.
A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.
Pesquisadores da Unesp criaram uma tecnologia inovadora que utiliza imagens de satélite e inteligência artificial para mapear o uso do solo no Mato Grosso, alcançando 95% de precisão nas análises. Essa metodologia pode auxiliar na formulação de políticas públicas que beneficiem tanto a agropecuária quanto a preservação ambiental.
Desmatamento ilegal no Mato Grosso afeta onças pintadas e gera multas. Uma fazenda desmatrou mil hectares em área protegida, resultando em penalidades e comprometendo a biodiversidade local. A onça pintada, símbolo da fauna brasileira, perdeu 27 milhões de hectares de habitat, com a maioria das infrações ocorrendo sem autorização legal.
Em Marabá (PA), agentes do Ibama e estudantes da Unifesspa plantaram 200 mudas nativas em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a conscientização ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Fórum sobre Oceanos em Mônaco, pediu mais financiamento internacional para a proteção marinha e criticou a redução de recursos para o desenvolvimento sustentável. Ele destacou a importância dos oceanos, que movimentam US$ 2,6 trilhões anualmente, e anunciou que priorizará o tema em sua presidência no G20 e na COP30. Lula também mencionou iniciativas como o Bolsa Verde e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na economia azul.
A COP30 critica métodos ultrapassados no combate às mudanças climáticas e propõe um sistema de "contribuições autodeterminadas", sem mencionar combustíveis fósseis. O foco é integrar mais atores na luta climática.