O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) reportou uma redução de 65,8% na área queimada em 2025 e aprovou R$ 405 milhões para os Corpos de Bombeiros, visando fortalecer ações de combate a incêndios florestais.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) participou, no dia três de julho, da segunda reunião deste ano da Sala de Situação sobre Incêndios. Essa iniciativa, que envolve órgãos federais, visa planejar e implementar ações integradas para enfrentar incêndios em vegetação de forma preventiva. O encontro, realizado no Palácio do Planalto e conduzido pela Casa Civil, abordou a situação climática e os avanços já alcançados, além de definir pautas prioritárias para os próximos meses.
Durante a reunião, o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima, destacou que os esforços do governo federal, em parceria com os estados, resultaram em uma redução de 65,8% na área queimada entre janeiro e junho de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. Lima afirmou que esse resultado demonstra o comprometimento do país em estabelecer uma governança do fogo eficaz para todos os biomas.
Entre as iniciativas apresentadas, o secretário mencionou o monitoramento contínuo realizado por especialistas, que avaliam as perspectivas climáticas e os riscos de incêndios florestais. Também foram discutidos os encontros da Câmara Técnica para Articulação Interfederativa do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Comif), que busca alinhar ações entre os entes federativos e a sociedade civil. O edital que destina R$ 32 milhões do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para apoiar municípios na Amazônia Legal e Pantanal na implementação de Planos Operativos de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PMIFs) foi outro ponto destacado.
O MMA também anunciou a aprovação de R$ 405 milhões para os Corpos de Bombeiros de nove estados da Amazônia Legal, com R$ 370 milhões já contratados. Esses recursos visam fortalecer as ações de combate a incêndios florestais. Além disso, o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) aprovou o uso de R$ 150 milhões para ações de prevenção e combate a incêndios no Cerrado e Pantanal, incluindo capacitações online para elaboração de PMIFs.
O governo federal já empregou quatro mil trezentos e oitenta e cinco brigadistas florestais em 2025, representando um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Desde janeiro, foram realizadas quatro reuniões com especialistas para avaliar a situação climática e seu impacto sobre incêndios florestais. A promulgação da Lei nº 15.143/25, que cria mecanismos para fortalecer a resposta a incêndios, também foi um avanço significativo.
Essas ações demonstram a importância da união entre governo e sociedade para enfrentar os desafios relacionados aos incêndios florestais. A mobilização da população pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o combate a esses incêndios, garantindo a proteção dos biomas e a preservação do meio ambiente.
A Viação Pioneira receberá 444 novos ônibus, com 217 entregues ainda em 2025. O governador Ibaneis Rocha anunciou que a frota do Plano Piloto será totalmente elétrica até 2025, visando reduzir poluentes.
A empresa Ouro Verde, após o colapso de seu lixão em junho, foi multada em R$ 37,5 milhões e enfrenta a necessidade de 4 mil viagens para limpar a contaminação que alcançou o Rio Maranhão. A Justiça Federal ordenou o fechamento do local, que operava em área de preservação, apesar da oposição do Ministério Público. Cidades como Teresina, Goiânia e Manaus estão sob risco semelhante e devem adotar aterros sanitários conforme a Lei de Resíduos do Solo.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que permite ao governo participar de um fundo privado para infraestrutura e adaptação a eventos climáticos extremos, após negociações com a bancada ruralista. O fundo, com aporte de R$ 6,5 bilhões, visa apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, mas enfrenta críticas do Tribunal de Contas da União por sua natureza privada e por driblar o Orçamento.
A produção global de plástico pode triplicar até 2060, com apenas 9% reciclados. Negociações em Genebra enfrentam resistência de países e corporações, dificultando ações efetivas contra a poluição.
Pecuaristas de Mato Grosso lançam o "passaporte verde" para certificar carne bovina sustentável, com rastreabilidade e critérios ambientais rigorosos, visando atender a demanda global. O projeto será apresentado na Assembleia Legislativa e destaca o compromisso do Brasil com a produção responsável, especialmente no Congresso Mundial da Carne em outubro.
Massa de ar polar provoca temperaturas negativas e geadas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O Inmet prevê que o frio persista, mas a intensidade da massa deve diminuir nos próximos dias.