O Comitê Gestor da CPR Furnas liberou R$ 147,7 milhões para ampliar o canal de navegação de Nova Avanhandava, essencial para o escoamento agrícola e operação das hidrelétricas. A obra, com investimento total de R$ 293 milhões, visa melhorar o transporte fluvial e reduzir emissões de CO₂.
O Comitê Gestor da Conta de Programa de Revitalização (CPR) Furnas, sob a coordenação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), aprovou o repasse de R$ 147,7 milhões para a ampliação do canal de navegação de Nova Avanhandava, em São Paulo. Os recursos, provenientes do processo de desestatização da Eletrobras, foram liberados na sexta-feira, 13 de junho de 2025, e visam garantir a continuidade das intervenções na Hidrovia Tietê-Paraná, fundamental para o escoamento da produção agrícola no Brasil.
A segunda parcela, no valor de R$ 63 milhões, será disponibilizada em 2026, conforme o cronograma estabelecido no Termo de Compromisso entre a Eletrobras e o Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL). As obras, que totalizam R$ 293 milhões, foram contratadas em 2023 e iniciadas com recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com o Governo de São Paulo.
Os recursos agora liberados pelo Comitê Gestor são essenciais para a conclusão do projeto, que não apenas melhora o transporte fluvial, mas também aumenta a flexibilidade na operação das Usinas Hidrelétricas de Três Irmãos e Ilha Solteira, evitando conflitos entre navegação e geração de energia. O transporte hidroviário é mais eficiente, permitindo que uma tonelada de carga percorra distâncias significativamente maiores com menor consumo de combustível.
A Hidrovia Tietê-Paraná, com um total de 2,4 mil quilômetros navegáveis, é crucial para o transporte da produção agrícola até o Porto de Santos, conectando os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo. O projeto inclui a remoção de 552 mil metros cúbicos de rochas, o que equivale ao volume de 600 piscinas olímpicas, garantindo a navegabilidade mesmo em períodos de estiagem.
Nelton Friedrich, diretor do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Planejamento em Segurança Hídrica da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), destacou que o repasse é resultado do trabalho conjunto do Comitê Gestor e representa um esforço para viabilizar uma obra que promove o desenvolvimento regional. Desde a implementação da Lei nº 14.182/2021, já foram aprovadas noventa e uma ações, totalizando R$ 1,6 bilhão em investimentos em saneamento e recuperação hidroambiental.
Esses investimentos são fundamentais para o fortalecimento da infraestrutura hídrica e do transporte fluvial no Brasil. Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois contribuem para a melhoria da logística e a preservação ambiental, beneficiando a todos. A união em torno de iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável pode fazer a diferença na vida de muitas comunidades.
Um levantamento recente indica que 282 mil quilômetros quadrados no Brasil, principalmente na Bahia, Pernambuco, Paraíba e Piauí, enfrentam aridez permanente, exigindo ações imediatas contra a crise climática. Especialistas alertam que a mudança no clima afeta chuvas, acesso à água, produção de alimentos e geração de energia, com riscos crescentes de escassez. Medidas urgentes são necessárias para mitigar os impactos e restaurar áreas degradadas.

Operação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Funai destrói 16 dragas e 4 rebocadores no rio Jandiatuba, combatendo o garimpo ilegal e protegendo a Amazônia e comunidades indígenas. A ação reforça o compromisso com a preservação ambiental e a responsabilização dos infratores.

Durante a palestra no Rio Innovation Week, Nathalie Kelley criticou a influência de corporações nas conferências climáticas, destacando que a COP30 em Belém deve abordar a globalização como causa das mudanças climáticas.

Uma operação do Ibama em Santarém/PA visa coibir a caça da tartaruga-da-Amazônia, promovendo diálogos com ribeirinhos sobre a proteção das espécies e suas consequências. A ação destaca a importância do Programa Quelônios da Amazônia, que já soltou mais de 100 milhões de filhotes desde 1979.

Alertas de temporais e geadas foram emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para diversas regiões do Brasil, com recomendações de segurança à população. O Sul enfrenta temperaturas mínimas e geadas, enquanto o Norte e Nordeste têm previsão de chuvas intensas.

Estudo revela que mudanças climáticas podem levar à extinção de 500 espécies de aves em um século, mas programas de recuperação podem salvar 68% da biodiversidade global. Ações urgentes são necessárias.