Uma operação do Ibama em Santarém/PA visa coibir a caça da tartaruga-da-Amazônia, promovendo diálogos com ribeirinhos sobre a proteção das espécies e suas consequências. A ação destaca a importância do Programa Quelônios da Amazônia, que já soltou mais de 100 milhões de filhotes desde 1979.
Santarém/PA (15 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou uma operação para combater a caça da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) no Pará. A ação, que ocorre principalmente durante o período reprodutivo da espécie, incluiu diálogos com ribeirinhos e pescadores. A equipe do Ibama se reuniu na vila de Barreiras, no município de Itaituba, no dia 8 de julho, para discutir a Operação Tabuleiro – Tapajós.
Durante a reunião, os servidores do Ibama compartilharam informações sobre o Programa Quelônios da Amazônia (PQA), que visa proteger três espécies de tartarugas. Foram abordados temas como a proibição da captura e consumo de quelônios, os impactos da caça na população dessas espécies e as medidas de fiscalização adotadas pelo Ibama para combater crimes ambientais.
A equipe também esclareceu questões relacionadas à pesca, incluindo o período do defeso das espécies e os tipos de petrechos permitidos. Os comunitários, que residem próximos ao Tabuleiro de Monte Cristo, no rio Tapajós, foram informados sobre a preocupante queda populacional de algumas espécies de quelônios, especialmente o pitiú (Podocnemis sextuberculata), e as consequências da coleta de ovos para consumo.
O evento, realizado na Escola Juvênio Correia, foi bem recebido pela comunidade, que viu na iniciativa uma oportunidade de aproximação com o Ibama. A interação foi considerada importante para abordar questões relevantes para os pescadores e ribeirinhos da região.
O Programa Quelônios da Amazônia, criado em 1979, é reconhecido como o maior programa de conservação de fauna em vida livre do mundo. Desde sua criação, o PQA tem contribuído significativamente para a preservação das tartarugas na Amazônia Legal, resultando na soltura de mais de 100 milhões de filhotes.
Iniciativas como a do Ibama são essenciais para a proteção das tartarugas e a conscientização das comunidades locais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para fortalecer ações que visem à conservação ambiental e à proteção das espécies ameaçadas na região.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, critica a aprovação de projeto no Senado que flexibiliza o licenciamento ambiental, alertando para riscos aos compromissos climáticos do Brasil e acordos internacionais. A proposta inclui renovação automática de licenças para atividades de baixo e médio impacto, levantando preocupações sobre possíveis danos ambientais.
Tapetes de Corpus Christi no Santuário Cristo Redentor foram feitos com tampinhas de garrafa trituradas, promovendo sustentabilidade e celebrando a década da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco. A iniciativa, liderada pelo Consórcio Cristo Sustentável, envolveu cerca de 400 quilos de tampinhas coletadas por voluntários, unindo fé, arte e consciência ambiental.
Desastres climáticos custaram ao Brasil mais de R$ 730 bilhões em 12 anos, segundo Maria Netto, do Instituto Clima e Sociedade. Ela defende que o agronegócio deve ser parte da solução climática e destaca a urgência de financiamento para adaptação.
Negociações climáticas em Bonn não avançaram em questões cruciais, como financiamento e adaptação, aumentando a pressão sobre a COP30 em Belém. O Brasil, anfitrião, enfrenta desafios históricos sem soluções práticas.
A startup Food To Save, com seu aplicativo "Sacolas Surpresa", resgatou milhares de alimentos e evitou a emissão de 187 mil kg de CO², promovendo o consumo consciente em São Paulo. A parceria com a Fruta Imperfeita já resgatou mais de 300 toneladas de frutas e verduras.
Campo Grande inicia plano de erradicação da leucena, planta exótica que ameaça a biodiversidade. A medida proíbe plantio e comércio, visando restaurar ecossistemas nativos e proteger a fauna local.