Operação Ágata Decápoda II apreende 10.100 kg de pescado ilegal na Lagoa dos Patos, com multas de R$ 2,54 milhões e autuações por fraude fiscal. A fiscalização é crucial para a preservação.
Porto Alegre/RS (08 de abril de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma fiscalização rigorosa na Lagoa dos Patos, resultando na apreensão de 10.100 quilos de pescado ilegal, incluindo duas espécies ameaçadas de extinção. As multas aplicadas totalizaram R$ 2,54 milhões, além de autuações por fraudes fiscais. A operação faz parte da Operação Ágata Decápoda II, que contou com o apoio da Marinha do Brasil, da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Federal.
Durante a ação, foram confiscados camarões e tainhas pescados de forma irregular. O uso excessivo de armadilhas e a presença de embarcações sem autorização foram evidentes, destacando a necessidade de um controle mais rigoroso para a preservação dos recursos pesqueiros. Os agentes do Ibama identificaram uma captura de camarão que excedia em até dez vezes o limite permitido.
Uma indústria pesqueira na 4ª Sessão da Barra, em Rio Grande (RS), foi autuada por fraude fiscal, resultando na apreensão de 10 toneladas de pescado e na interdição de suas atividades. Foram encontradas 113 notas fiscais fraudulentas, o que levou à aplicação de um Termo de Embargo contra a empresa. Além disso, a fiscalização incluiu a apreensão de 65 redes e cinco embarcações, com um Termo de Suspensão de Atividades emitido para uma delas, lacrada no Porto do Quadrado, em Pelotas (RS).
A presença do rebocador Tritão, um navio de guerra da Marinha do Brasil, foi crucial para a operação, pois sua ancoragem na Lagoa dos Patos ajudou a dispersar os infratores, reduzindo a resistência à ação dos agentes. A Operação Ágata Decápoda II representa a segunda etapa da fiscalização anual da pesca no Rio Grande do Sul, sublinhando a importância de um monitoramento contínuo para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros.
Este ano, a safra de camarão foi especialmente fraca devido a condições climáticas adversas, o que intensificou as atividades ilegais na região. A situação exige um esforço conjunto das instituições e da sociedade para proteger o meio ambiente e as espécies ameaçadas, promovendo práticas de pesca sustentáveis e respeitando as normas vigentes.
Iniciativas que visam a proteção do meio ambiente e a recuperação de espécies ameaçadas precisam do apoio da comunidade. A união em torno de projetos que promovam a sustentabilidade e a fiscalização efetiva pode fazer a diferença na preservação dos recursos naturais e na proteção das futuras gerações.
O Brasil registra um aumento de 50% nas buscas por "unidade de conservação" e 25,5 milhões de visitas a parques nacionais em 2024, destacando a conexão crescente com a biodiversidade. O Parque Estadual da Cantareira lidera as pesquisas, refletindo o interesse em ecoturismo e conservação ambiental.
Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.
Um projeto de monitoramento na Reserva Ecológica Estadual da Juatinga, em Paraty (RJ), revelou filhotes de Trinta-réis-de-bando e Trinta-réis-de-bico-vermelho, destacando a importância da preservação ambiental para a avifauna local. A iniciativa, em colaboração com a Universidade de Cornell, mapeia comportamentos migratórios e reforça a necessidade de ambientes seguros para reprodução.
Senado aprova projeto que simplifica licenciamento ambiental, criando Licença Ambiental Especial para projetos prioritários, gerando críticas de ambientalistas e divisões no governo a poucos meses da COP 30.
Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.
Google lança o modelo de IA "AlphaEarth Foundations" para mapear mudanças climáticas, em parceria com o Google Earth Engine, beneficiando iniciativas como MapBiomas e Global Ecosystems Atlas. A tecnologia promete revolucionar o monitoramento ambiental.