Papa Francisco destaca a urgência da "conversão ecológica" na Laudato Si’. A encíclica, que une questões ambientais e sociais, é crucial para a próxima Conferência do Clima no Brasil.
O Papa Francisco tem se destacado por suas mensagens sobre a proteção ambiental e a justiça social, especialmente na encíclica Laudato Si’, publicada em 2015. A relevância dessa carta se intensifica com a proximidade da Conferência das Partes da Convenção do Clima e do Meio Ambiente no Brasil, que enfatiza a necessidade de uma “conversão ecológica” e a atuação em rede.
Na Laudato Si’, o Papa aborda as preocupações do ambientalismo, ressaltando que os mais pobres são os mais afetados pela mudança climática. Ele une as questões ambientais e sociais, afirmando que a carta é sobre o “cuidado da Casa Comum”. O texto inicia com uma homenagem à Terra, referindo-se a ela como “nossa irmã e mãe”, e denuncia o uso irresponsável dos recursos naturais.
O Papa Francisco destaca a importância de ouvir cientistas, teólogos e organizações sociais, superando a oposição entre religião e ciência. Ele expressa gratidão àqueles que lutam contra as consequências da degradação ambiental, afirmando que “a ciência e a religião podem entrar num diálogo intenso e frutuoso”. Essa união é essencial para enfrentar a complexidade da crise ecológica.
O documento também menciona que “o meio ambiente é um bem coletivo”, e que a natureza deve ser administrada de forma responsável. O Papa aponta que, apesar dos avanços tecnológicos, a humanidade ainda não garantiu o uso adequado desse poder. Ele enfatiza que a Terra é uma herança comum, e seus frutos devem beneficiar a todos.
Com a realização da Conferência das Partes da Convenção do Clima e do Meio Ambiente no Brasil, o chamado do Papa para a proteção ambiental se torna ainda mais urgente. Ele frequentemente distribui cópias da Laudato Si’ e destaca a necessidade de uma “conversão ecológica” que inspire um estilo de vida em comunhão com a natureza. O cuidado com o meio ambiente deve ser uma prioridade coletiva.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que promovem a justiça social e a proteção ambiental precisam de apoio. A mobilização em torno dessas causas é essencial para garantir um futuro sustentável e justo para todos. O esforço conjunto pode transformar a realidade e ajudar os menos favorecidos a enfrentar os desafios impostos pela crise ambiental.
Duas exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro abordam a conexão entre arte e meio ambiente, enquanto a Câmara dos Deputados aprova projeto que compromete a proteção ambiental, gerando críticas.
Incêndios florestais no Brasil aumentam em frequência e intensidade, devastando áreas maiores que a Itália em 2024, devido a fatores climáticos e humanos, sem um sistema nacional eficaz de combate. A combinação de mudanças climáticas e degradação ambiental tem intensificado os incêndios na Amazônia e no Pantanal, revelando a urgência de um sistema nacional de combate a incêndios.
Governo de São Paulo instalará barreira flutuante no Rio Tietê para conter aguapés, enquanto Cetesb interdita praias devido à toxicidade das algas. Medidas visam mitigar impactos ambientais e de navegação.
Cientistas descobriram a nova espécie de sucuri-verde, Eunectes akayima, na Amazônia, medindo 8 metros e pesando mais de 200 quilos, revelando divergência genética de 5,5% em relação à Eunectes murinus. A descoberta ressalta a urgência de ações de conservação, dado o risco de extinção da espécie devido ao desmatamento e mudanças climáticas.
O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.
Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.