Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.
No mês de abril de 2025, o Brasil registrou chuvas significativas, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Teresópolis, no Rio de Janeiro, destacou-se com um desvio de 548%, acumulando 689,4 mm de precipitação, enquanto a média para o período é de 106,3 mm. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em uma nota técnica sobre eventos extremos. As regiões Norte e Nordeste também tiveram chuvas, mas dentro da normalidade, com acumulados superiores a 300 mm em algumas áreas do Amazonas e do Pará.
Na Região Nordeste, o norte do Maranhão e do Piauí apresentaram volumes acima de 200 mm. As regiões Centro-Oeste e Sudeste também se destacaram, com precipitações acima de 150 mm, especialmente no Mato Grosso do Sul e no litoral do Sudeste. No Sul do país, os volumes foram superiores a 60 mm, com locais pontuais, como o extremo sul do Rio Grande do Sul, ultrapassando 150 mm. O mapa de precipitação mostra as áreas mais afetadas e a variação dos volumes de chuva.
Além das chuvas, abril foi marcado por calor intenso no Nordeste, com temperaturas máximas superando os 38°C. A estação meteorológica de São João do Piauí registrou um recorde de 40°C no dia 9 de abril, superando o anterior de 39,6°C, registrado em 1998. Apesar do calor, a maioria dos municípios não ultrapassou os recordes históricos, exceto em algumas localidades do Piauí, Alagoas e Bahia.
Entre os dias 29 e 30 de abril, uma massa de ar frio provocou queda nas temperaturas no sul do Mato Grosso do Sul e na Região Sul. Foram observadas anomalias negativas de até 5°C abaixo da média, resultando em temperaturas mínimas abaixo de 5°C em várias localidades. As estações meteorológicas de General Carneiro, Vacaria e São Joaquim registraram mínimas de -0,1°C, 2,8°C e 3,1°C, respectivamente.
Os dados apresentados pelo Inmet são essenciais para entender as variações climáticas que o Brasil enfrenta. A análise dos fenômenos meteorológicos ajuda a preparar a população e as autoridades para eventos extremos, que podem impactar a agricultura, a infraestrutura e a saúde pública. A conscientização sobre as mudanças climáticas é fundamental para a adaptação e mitigação dos efeitos adversos.
Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam ajudar as comunidades afetadas por desastres naturais e promover ações de conscientização sobre o clima são essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode trazer benefícios significativos para os menos favorecidos e contribuir para um futuro mais sustentável.
Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.
Uma nova frente fria trará chuvas intensas ao Sul do Brasil a partir de terça-feira (8), com alertas de perigo para o Rio Grande do Sul e Sul da Bahia. A população deve tomar precauções.
Cerca de 400 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Usina São José para protestar contra a contaminação do Rio Piracicaba, resultando em intervenção policial com gás lacrimogêneo.
Ministério reconhece emergência em 11 cidades do Rio Grande do Sul por estiagem. Prefeituras podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil.
Emissões da produção de carne bovina no Brasil superam limites climáticos. Estudo revela que, até 2030, o setor pode emitir até 0,63 GtCO2e, muito acima da meta de 0,26 GtCO2e, com perdas potenciais de até US$ 42,6 bilhões.
São Paulo enfrenta o abril mais chuvoso em três décadas, com 145,8 mm de precipitação, superando em 133,3% a média esperada. A Defesa Civil alerta para temperaturas baixas, com mínimas entre 12°C e 16°C.